A Boeing ganhou mais cinco anos para dar continuidade à produção do seu modelo B767, após o governo dos EUA aprovar um novo projeto de lei da FAA que remodela pontos cruciais na indústria da aviação no país.
Inicialmente, estava programado que a Boeing pudesse produzir o B767 até meados de 2028, terminando o programa do 767F em consonância aos novos padrões globais de emissões de carbono na aviação acordado em 2017, forçando o fim da sua produção.
Atualmente, a Boeing produz somente a versão cargueira do B767-300, bem como o avião-tanque KC-46A Pegasus, desenvolvido a partir do B767-200.
O programa Boeing 767 conta com pedidos garantidos até 2026, apenas pela FedEx que conta receber até 15 aeronaves.
Para já não se sabe se esta será uma boa decisão para a Boeing, pois a autorização da produção até 2033 não garante totalmente a sobrevida da aeronave, que pode ficar autorizado a voar somente nos Estados Unidos, devidos às regulamentações internacionais na emissão de carbono da aviação.
De acordo com as informações públicas, a Boeing não está a desenvolver nenhum projeto de nova aeronave que possa a vir a substituir o B767.
