Em entrevista ao Financial Times, o presidente da TAP, Luís Rodrigues, defendeu que o Estado deve manter uma participação na companhia aérea após a privatização e que se deve atrair investidores fora do setor da aviação.
“A minha recomendação seria que o Governo português mantivesse uma posição, fizesse parte de todo o processo de desenvolvimento”, disse o CEO da TAP.
Devido a estas declarações, o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz defendeu que o presidente da TAP devia focar-se na gestão, em vez de se “imiscuir em problemas que são do acionista”.
“Eu concordo que o presidente da TAP se deve focar na gestão da TAP e não se imiscuir em problemas que são do acionista. O presidente da TAP deve-se focar na gestão da TAP e a TAP bem precisa de boa gestão e, nesta altura, é isso, cada um deve desempenhar o seu papel”, disse Pinto Luz, à saída de uma reunião ministerial em Bruxelas.