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B767 da euroaAtlantic de São Tomé para Lisboa regressa à origem após “ruído estranho” no motor


 

Um avião que descolou esta madrugada de São Tomé com destino a Lisboa foi obrigado a aterrar no aeroporto de origem, após “um ruído estranho no motor 2”, informou o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) de São Tomé e Príncipe .

A aeronave envolvida neste voo era o B767-300ER com a matrícula CS-TKR da euroAtlatic a operar para a  STP Airways com 230 passageiros.

Numa nota de esclarecimento enviada à comunicação social, o INAC indicou que depois de ter descolado do aeroporto internacional são-tomense, os pilotos identificaram “um ruído estranho no motor 2, motivo pelo qual tomaram a rota para a cidade de Libreville (Gabão), de modo a fazerem uma avaliação da situação em voo, o que culminou com a decisão de desligar o referido motor”.

“Na avaliação do ocorrido, tendo o motor 2 sido desligado e pela difícil condição climatérica em Libreville, a equipa da tripulação decidiu regressar e executar os procedimentos de aterragem em São Tomé em coordenação com controlo aéreo de São Tomé e de Libreville”, referiu o instituto de aviação civil de São Tomé e Príncipe.

Uma vez que a aeronave tinha acabado de descolar, “o peso de descolagem excedia o peso recomendado para aterragem”, adiantou o INAC são-tomense, explicando que a aeronave devia ser colocada “em condições de peso recomendado para pouso seguro”, pelo que se desencadeou o processo de queima de combustível com o fim de alcançar o peso apropriado para condições em que aeronave se encontrava.

“As aeronaves são desenhadas para terem uma performance com apenas um motor, e os pilotos são treinados para este tipo de procedimento. Em voos comerciais, por questões de segurança, redundância devem ser garantidas, caso haja perda desta redundância é recomendada a aterragem num dos aeroportos marcados como alternativos dentro da área de segurança previamente determinada”, esclareceu o instituto.

Afirmando que “é falsa a informação de que houve recusa por parte de Libreville” para o avião aterrar, o INAC reforçou que “na aviação a segurança dos passageiros e da tripulação estão sempre em primeiro lugar”.

A Lusa solicitou um esclarecimento à companhia aérea portuguesa euroAtlantic Airways sobre a ocorrência neste voo de São Tomé para Lisboa, mas tal não foi possível até ao momento.