
A Ryanair anunciou que transportou em outubro um total de 17,1 milhões de passageiros, 9% a mais que no mesmo mês do ano passado, tendo um acumulado de mais de 180 milhões de transportados em 2023.
A Ryanair destaca que, em outubro, operou um total de 96,700 voos e assistiu ao cancelamento de 870 ligações aéreas devido ao conflito armado que eclodiu, no início do mês, entre Israel e Gaza.
No acumulado desde o início de 2023, a Ryanair regista também um load factor de 94%, o que traduz uma subida de 3 pontos percentuais face aos 91% de ocupação registado em período homólogo do ano passado.
A par destes resultados, o CEO da Ryanair, Michael O’Leary, alertou a Boeing sobre um novo atraso nas entregas dos novos aviões 737 MAX.
Até abril do próximo ano a Boeing deverá entregar 57 aviões para a Ryanair pelo acordo atual, no entanto, segundo o Investing News, O’Leary disse que caso as entregas sejam adiadas para julho ou agosto, a companhia poderá não aceitar os aviões.
A declaração surgem após a Boeing reduzir a sua previsão de aeronaves que deverão ser entregues este ano, que podem ser até 75 unidades a menos do que o previsto antes.
De recordar que, recentemente a Ryanair anunciou que foi forçada a cancelar voos a partir do final de outubro devido a atrasos na entrega de novos aviões pela Boeing.
À data do anúncio o CEO da companhia, Michael O’Leary, indicava que “os cancelamentos entrarão em vigor no final de outubro e serão comunicados a todos os passageiros afetados por e-mail nos próximos dias”.
No mesmo comunicado, a Ryanair afirmava que esperava receber 27 aviões entre setembro e dezembro, mas devido a atrasos na produção nas instalações da Spirit Fuselage em Wichita, juntamente com atrasos nas reparações e entregas da Boeing em Seattle, espera agora receber apenas 14 aviões entre outubro e dezembro.
A Ryanair afirma que está a trabalhar com a Boeing para tentar acelerar as entregas no período de janeiro a maio de 2024, de modo a iniciar a época alta de viagens de verão de 2024 com as 57 novas entregas previstas.
De acordo com as informações a companhia fez ajustes à sua operação implicando uma redução de três aviões em Charleroi (Bélgica), de dois aviões em Dublin e de cinco aviões em quatro bases italianas, incluindo Bérgamo, Nápoles e Pisa.
Sem especificar o número, a Ryanair afirma que haverá também reduções de aeronaves em East Midlands (Reino Unido), no Porto (Portugal) e Colónia (Alemanha).

