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Azul aumenta serviços realizados no seu novo hangar de Campinas, o maior da América do Sul

 

Inaugurado no primeiro trimestre deste ano, o maior hangar da América do Sul, estava a ser utilizado para a preservação da frota devido à crise causada pela pandemia da COVID-19. Com o início da retomada dos voos, o complexo já está a realizar diversas tarefas de manutenção.

Até ao fim do ano, a Azul vai agregar no local novas oficinas, que darão suporte aos serviços de manutenção realizadas nas aeronaves e também iniciará o processo de transformação digital para garantir mais eficiência nos processos e controles.

Agora em julho, o hangar recebeu a primeira aeronave Airbus A320Neo, de matrícula PR-YRA, para manutenção de grande complexidade, o Check-C. Cerca de 70 profissionais ficaram dedicados para a realização do serviço nestes dez dias, num total de 4.500 horas de trabalho.


Realizar este trabalho é um marco relevante para a empresa. Segundo Flavio Costa, vice-presidente Técnico-Operacional da companhia, conduzir o Check-C “dentro de casa” dá à Azul condição de ser mais eficiente e flexível com seus recursos. “A partir do momento que somos nós realizando o serviço, melhoramos de forma contínua todos os processos. Garantimos qualidade na execução, além de aprimorar o conhecimento de nossos técnicos, protegendo postos de trabalho e criando novas oportunidades internamente”, afirma o executivo.

Outro benefício que o complexo de manutenção da Azul oferece para o processo é a estrutura de oficinas próprias. “Nesses espaços, peças que precisam de reparos podem ser consertadas e instaladas novamente ali mesmo no hangar. Proporcionando eficiência enorme para o trabalho”, explica Carlos Naufel, diretor Técnico da Azul.

A expectativa da empresa é de conseguir alcançar o mesmo nível de excelência que já possui com a manutenção de outros modelos de sua frota, como o E-Jet e o ATR. “A curva de aprendizado será enorme e o mais importante é que todos os Tripulantes envolvidos nesse primeiro processo conseguirão alcançar um novo patamar de conhecimento técnico, o que nos oferecerá uma condição superior na hora de iniciarmos o segundo heavy check em Campinas”, diz Naufel.