Como já tínhamos referido, a Aircalin suspendeu as operações de um dos seus novos A330-900 por causa de um cheiro desagradável que ocorria durante a subida ou descida.
O A330-900 F-ONET (msn 1938), foi entregue em no dia 1 de outubro e não voa desde 29 de outubro, quando voltou a Nouméa La Tontouta a partir de Sidney Kingsford Smith no voo SB141, de acordo com dados de voo do Flightradar24.
Os tripulante e passageiros davam conta de um intenso cheiro a óleo, tendo também relatado irritação nos olhos e dores de cabeça.
Os engenheiros da Airbus e da Rolls-Royce estiveram a trabalhar com a companhia para identificar e resolver o problema, na Nova Caledônia, mas sem resultados.
Como não houve a capacidade de resolver o problema no aeroporto sede da companhia, os engenheiros decidiram levar o A330neo novamente para Toulouse.
A título de curiosidade, a aeronave realizou alguns voos de teste em Nouméa, tendo seguido depois viagem para Tolouse com escala em Osaka Kansai, no Japão.
De acordo com o porta-voz da Airbus: “Estamos a trabalhar para resolver o problema de odor da cabine que ocorreu num número limitado de A330neos em serviço”;
“As medidas (…) mostram que a qualidade do ar da cabine permanece dentro da faixa normal e das directrizes internacionais”;
“Odor não significa necessariamente alta concentração de contaminantes.”
Há que indique que o grande problema esteja nos motores Rolls-Royce Trent 7000, mas a empresa de motores indica: “Realizámos pesquisas e testes detalhados (…) e não há evidências conclusivas de que eles tenham desempenhado algum papel nos problemas relatados sobre a qualidade do ar da cabine no A330neo”,
De recordar que os primeiros A330neo da TAP tiveram problemas semelhantes no início das suas operações, mas de momento parece que a situação normalizou.