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LAM recebeu B737-300F e anunciou que em 2023 transportou mais de 600 mil passageiros


 

A LAM – Linhas Aéreas de Moçambique recebeu este domingo em Maputo um Boeing 737-300 cargueiro, que visa responder à procura no transporte de carga.

O B737-300F com a matrícula PK-YGH, pertencente à Asia Cargo Airlines, aterrou no Aeroporto de Maputo pelas 06:50 (hora local) no dia 31 de dezembro.

De recordar que a empresa sul-africana Fly Modern Ark (FMA) assumiu em abril de 2023 a gestão da LAM, com o objetivo de revitalizar a companhia aérea moçambicana. Recentemente o diretor-executivo da FMA, Theunis Crous, tinha anunciado o aluguer de um avião cargueiro, apenas para tratar do transporte de carga dentro do país e para o exterior, nomeadamente para a África do Sul.

Na mesma altura que a companhia recebe mais uma aeronave para a sua operação, anuncia que ultrapassou em 2023 os 600 mil passageiros transportados, um aumento de 08% face ao ano anterior.

De acordo com fonte da LAM, este desempenho foi impulsionado pelo tráfego regional, que cresceu no espaço de um ano 48%, passando de 75.481 passageiros em 2022 para 111.335 de janeiro a novembro.

Já o tráfego doméstico cresceu 2% no mesmo período, para 490.132 passageiros. Globalmente, de janeiro a novembro, a LAM refere ter transportado 601.467 passageiros.

No mesmo período de 2023, as melhores rotas da LAM foram Maputo – Beira (35.352 passageiros), seguido de Nampula – Maputo (35.221 passageiros) e Beira – Maputo (35.074 passageiros).

A rede de voos da LAM abrange 12 destinos no mercado doméstico e Joanesburgo, Dar-Es-Salaam, Harare, Lusaca e Cidade do Cabo, nas ligações regionais, realizando diariamente mais de 40 voos com recurso a um Boeing 737, três Bombardier Q400, dois Bombardier CRJ 900 e dois Embraer 145 operados pela subsidiária MEX – Moçambique Expresso.

Os novos destinos Cidade do Cabo (África do Sul) e Lisboa, lançados em dezembro, fazem parte do plano de revitalização da companhia.

A LAM pretende duplicar a frota de aeronaves, passando a contar com pelo menos 22 aviões até 2027.