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Inquérito aponta falhas a piloto e ANAC por incidente com avião ao serviço da TAP

 

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) concluiu a investigação ao acidente com o ATR-72 CS-DJG da White Airways, a 6 de julho de 2018, ao dividir pela empresa que estava ao serviço da TAP e pela Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) diversas falhas graves.

A investigação indica que o incidente deveu-se à inexperiência da copiloto e uma formação ineficaz dada pela White Airways às suas equipas, onde se conta a falta de supervisão do piloto da aeronave. O regulador aéreo nacional também não sai isento das conclusões, sendo a ANAC acusada de uma fiscalização débil.

Segundo o relatório, divulgado esta sexta-feira, o ocorrido permitiu revelar uma incúria na formação e treino da copiloto, além de um excesso de confiança da mesma e do seu formador, a que se juntou a “falta de supervisão do operador por parte” do regulador, que, para os investigadores, não “adoptou normas e práticas recomendadas” internacionalmente.

O acidente aconteceu há um ano e meio, quando a aeronave que tinha saído de Lisboa, pelas 13.17 horas, rumo a Fez (Marrocos), embateu na pista ao aterrar, às 15,19 horas, e depois, devido a um deficiente reporte da tripulação às autoridades sobre os danos sofridos na fuselagem, regressou a Lisboa.

Além de pilotar a aeronave, o comandante monitorou uma copiloto em formação.