Ao contrário dos valores que demos conta, ontem, através de uma notícia da Antena 1 Açores que indicava que o prejuízo do Grupo SATA era de 48 milhões de euros, hoje sabe-se que o valor é superior.
O Grupo SATA fechou 2018 com um prejuízo de 53,3 milhões de euros, um agravamento de 12,3 milhões face ao ano de 2017, informou esta sexta-feira a transportadora aérea açoriana.
Como ontem, também escrevemos, ao longo dos tempos muito se tem falado sobre os resultados negativos do Grupo mas nada de concreto tem sido feito. Ou melhor, não tem sido nada feito de bom para o Grupo.
A solução muitas vezes apresentadas é sempre o de cortar rotas e cortar pessoal, talvez funcione numa empresa dita “normal”. No caso de uma companhia aérea, não se pode cortar o fundamental, voar.
Desde o primeiro plano de reestruturação apresentado no tempo de Luís Parreirão em 2015, tem-se verificado uma deterioração na rede de rotas da companhia.
De relembrar que nesse ano supostamente iriam terminar muitas rotas e muitos dos funcionários que deveriam ter sido contratados para o verão, não foram.
A operação do verão de 2015 foi caótica para a companhia. Uma grande parte dos voos foram operados em ACMI, tendo a SATA fretado alguns aviões à TAP, por falta de oferta no mercado.
Atualmente o corte de rotas mantêm-se e assim sendo será impossível “alimentar” um Grupo, sem voar.
Sem dúvida que o Grupo SATA tem de servir bem os Açores, mas a par disso, tem de encontrar outros mercados e novas rotas; através de estudos sérios, fiáveis e acima de tudo rápidos.
Ponto de situação:
O primeiro A321LR ainda não começou a ser construido, estando inicialmente prevista a sua entrega em junho.
A320 CS-TKK está em manutenção geral e terá nova pintura
A320 CS-TKP regressou a 25/04/2019
ACMI A340 Hifly – verão
ACMI A320 da SmartLynx Airlines Estonian – maio
ACMI A320 CS-TRO da White – pontual
ACMI B767 e B737 Euroatlantic