A Força Aérea Portuguesa anunciou que esta quinta-feira, 18 de julho, vai assinar o contrato apara a aquisição de dois aviões bombardeiros pesados DHC-515, adquiridos com recurso a fundos comunitários, através do Programa RescEU.
A FAP refere que as duas aeronaves visam reforçar os meios próprios do Estado para a missão de combate aos incêndios rurais, estando a entrega programada previsivelmente a partir de 2029.
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De recordar que, em março deste ano a Comissão Europeia anunciou uma verba de 600 milhões de euros para a aquisição de 12 novos aviões de combate a incêndios que serão repartidos a partir de 2027 por seis Estados-membros, incluindo Portugal.
Os 12 aviões “Canadair”, muito procurados, serão totalmente financiados pela União Europeia, mas ficarão estacionados em bases, e serão legalmente propriedade, da Croácia, França, Grécia, Itália, Portugal e Espanha.
Segundo um comunicado do executivo europeu, as 12 aeronaves irão aumentar a capacidade de combate aéreo a incêndios do instrumento RescEU.
“Conseguimos, recentemente, um avanço nas negociações com um potencial fabricante dos modelos mais procurados de Canadair, no sentido de retomar a produção global”, disse o comissário europeu para a Gestão de Crises, Janez Lenarčič.
“Vamos poder aumentar a frota aérea de combate a incêndios da RescEU (…) para responder aos incêndios tão devastadores que se estão a tornar uma nova normalidade”, acrescentou.
As aeronaves só serão entregues a partir de 2027, prevendo-se que a atual frota de transição da RescEU se mantenha operacional até lá.
O orçamento total do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia no quadro financeiro plurianual 2021-2027 é de 3,1 mil milhões de euros.