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TAP vai realizar novo voo entre o Brasil e Portugal a de 11 de março

 

A Embaixada de Portugal em Brasília anunciou hoje que se irá realizar, em 11 de março, um novo voo entre São Paulo e Lisboa, em “condições inteiramente idênticas” às da viagem de repatriamento ocorrida no sábado.

O voo será operado pela TAP Air Portugal, companhia que ficará responsável por contactar os passageiros que, “sendo portugueses ou cidadãos estrangeiros residentes em Portugal, foram afetados pela suspensão dos voos” devido à pandemia de covid-19, e “manifestaram, junto dos postos consulares portugueses no Brasil, necessidade de regresso imediato a território nacional”, informou a embaixada.

Em declarações à Lusa, André Serpa Soares, do gabinete de Comunicação e Relações Públicas da TAP, esclareceu que o voo será de cariz comercial.

“Este voo é para todos aqueles que se inscreveram nas redes consulares de Portugal no Brasil, que fazem parte de uma lista entregue pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros à TAP, que posteriormente contactará as pessoas dessa lista”, disse.

Segundo a legislação em vigor, os passageiros deste voo terão de apresentar um comprovativo de realização de teste laboratorial (RT-PCR) para rastreio da infeção por SARS-CoV-2, com resultado negativo, realizado nas 72 horas anteriores ao momento do embarque, com exceção das crianças que não tenham completado 24 meses de idade.

Terão ainda de cumprir, após a entrada em território nacional, um período de isolamento profilático de 14 dias, no domicílio ou em local indicado pelas autoridades de saúde portuguesas.

Ainda segundo Serpa Soares, em 10 de março, cidadãos brasileiros ou residentes no Brasil vão poder aproveitar esse voo que partirá de Lisboa em direção a São Paulo para regressar ao Brasil. Nesse sentido, os voo poderão ser comprados no ‘site’ da TAP ou poderão ser reagendados bilhetes já comprados através da companhia aérea portuguesa.

Em 27 de janeiro, o Governo português suspendeu os voos de e para o Brasil entre 29 de janeiro e 14 de fevereiro, uma medida “de último recurso”, que já foi prorrogada, e que o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, admitiu ser necessária tendo em conta a “situação muito difícil” que se vivia em Portugal em relação à pandemia de covid-19.