Os Sindicatos SITAVA – SITEMA – SNEET – SNPVAC divulgaram hoje um comunicado conjunto depois da reunião agendada com o Conselho de Administração da TAP SGPS, que segundo as informações, decorreu num ambiente de franqueza e cordialidade.
Os Sindicatos questionaram o CA sobre a continuação do regime de layoff, medida que está a penalizar fortemente os trabalhadores. Os signatários manifestaram também a sua grande preocupação com a continuação deste regime que iria agravar ainda mais a situação financeira de largas franjas dos trabalhadores das empresas do Grupo TAP, que viram os seus rendimentos mitigados bem acima de um terço que o regime de layoff previa.
Não podemos ignorar que, enquanto as empresas foram dispensadas do pagamento dos impostos, aos trabalhadores nada foi perdoado. Foi também colocado pelos Sindicatos a necessidade de esclarecimento sobre os termos em que a chamada ajuda à TAP será concretizada e o seu efeito na empresa no futuro imediato.
Da parte do CA foi comunicado que tudo será feito para a viabilização da empresa e a manutenção dos postos de trabalho. Foi ainda abordada a atual dimensão do mercado resultante da crise pandémica, tendo o CA garantido que o aumento da operação irá começar a verificar-se de imediato, reforçando-se significativamente nos meses de julho e agosto. Os signatários fizeram saber ao CA que esperam que da parte do acionista maioritário tudo seja feito no sentido de garantir a continuidade de todas as empresas do Grupo TAP, mantendo a sua capacidade de modo a poder continuar a servir o país e a diáspora, alimentando o importante setor do turismo e assim cumprir o seu desígnio nacional de contribuir para a melhoria das condições económicas do país.
Os Sindicatos manifestaram também ao CA que apesar da crise pandémica os Acordos de Empresa mantêm-se em vigor e têm que ser respeitados. Por último, esperamos que a razoabilidade e o bom senso imperem e que muito rapidamente sejam aceites as condições propostas pelo Governo, para que se possa concretizar de imediato o financiamento que o Grupo TAP tanto precisa para a retoma da operação.