Foi esta quarta-feira, 27 de novembro, assinado o contrato que permite o avanço das obras no aeroporto de Lisboa. Ainda não se trata da expansão, mas de um alargamento para criar mais espaço para o estacionamento dos aviões. O ministro das Infraestruturas diz que a intervenção faz parte das obrigações da ANA, a concessionária do aeroporto.
As obras, consignadas à Mota Engil, incluem onze novas mangas e o prolongamento do terminal 1 até ao terminal 2.
Vale relembrar que a assinatura deste contrato acontece um ano depois de o anterior governo ter obrigado a ANA – Aeroportos de Portugal a cumprir 17 obrigações que não cumprira, fazendo com que a concessionária assumisse agora formalmente que vai fazer as obras a que se comprometeu quando ganhou a exploração dos aeroportos portugueses.
“As obras não vão aumentar o número de voos. Vão melhorar a qualidade. Não aumentam o negócio da ANA, mas são urgentes. Quem utiliza o aeroporto sabe que está sobrelotado e que há muito, há anos (…), que é claro que estasobras eram essenciais”, defendeu o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz.
O ministro das Infraestruturas fala em consensos de regime sobre o futuro aeroportuário de Lisboa, lembrando que os atuais e anteriores governantes tomaram a decisão em conjunto.
“Foi um momento decisivo, que inaugurou uma nova forma de tomar decisões em Portugal, decisões para gerações. (…) Estes consensos são absolutamente essenciais”, declarou Pinto Luz.
Nos consensos, coube também um elogio à Força Aérea, por ter aceitado sair de Figo Maduro.
Figo Maduro vai passar para o Montijo e o Campo de Tiro de Alcochete vai mudar de localização, para que a ANA possa construir o novo aeroporto.