
A Azul Cargo Express, unidade de logística da Azul, recebeu esta quarta-feira, 16 de outubro, o seu primeiro cargueiro Airbus A321P2F.
A aeronave aterrou no BH Airport com início das operações em fevereiro de 2025. Com a matrícula PS-AJA, este é o primeiro da dupla de novos cargueiros que será incorporado à frota da companhia, tendo uma pintura especial da empresa, em tons de azul.
Segundo a Azul, o objetivo é aumentar a capacidade operacional, proporcionando mais rapidez nas entregas e novas oportunidades para os Clientes. Os dois A321-200 modelos CEO antes usados na operação de passageiros foram transformados em cargueiros. A Azul será a primeira operadora destas duas aeronaves após a conversão. A segunda aeronave chegará ainda este ano, em novembro.
“A chegada de um novo avião é sempre motivo de orgulho e comemoração, significa que estamos cada vez mais perto de oferecer as melhores oportunidades e muito mais capacidade para atender os nossos atuais e novos Clientes. São aeronaves modernas, com mais espaço, confiabilidade e que ainda possuem autonomia para voos internacionais. Com os dois cargueiros, vamos promover uma transformação logística no país e estamos prontos para entregar aos brasileiros ainda mais agilidade” afirmou Izabel Reis, Diretora da Azul Cargo Express.
Os Airbus A321P2F têm a capacidade de transportar até 27 toneladas, oferecendo 14 posições de pallets e uma capacidade volumétrica total de 212 m³. Comparados com a frota atual de Boeing 737-400F, os novos cargueiros proporcionam um aumento de 39% na capacidade de peso, 50% na capacidade volumétrica e uma redução de 27% no consumo de combustível por tonelada transportada, além de um aumento de mais de 20% na utilização diária. Estes avanços são acompanhados por uma redução significativa nas emissões de CO2, com uma economia de até 9.000 toneladas por ano por aeronave, considerando o mesmo volume de carga.
Além disso, há uma sinergia com a frota da Azul, incluindo manutenção de linha e hangar com os mesmos técnicos e certificações, pilotos com a mesmas licenças e escala única para os dois tipos de operação, além da disponibilidade de peças, componentes aeronáuticos, e estrutura e suporte operacional.

