A Administração Federal de Aviação ordenou este sábado que as companhias aéreas suspendessem as operações com alguns Boeing 737 Max 9 para inspeções.
A diretriz de aeronavegabilidade de emergência afetará cerca de 171 aviões em todo o mundo e aplica-se às companhias aéreas e transportadoras dos EUA e que operam em território dos EUA.
Esta medida surge depois que na noite desta sexta-feira, 5 de janeiro, o voo 1282 da Alaska Airlines, operado pelo Boeing 737 MAX-9 com a matrícula N704AL, perdeu uma tampa com janela encaixada, que substitui a porta de emergência extra, aos 16.000 pés de altitude (4.870 metros), deixando um buraco na fuselagem.
A Alaska Airlines foi a primeira companhia a anunciar a suspensão das suas operações com o modelo.
A United tem cerca de 80 aviões do modelo na sua frota, embora algumas das aeronaves tenham passado recentemente por inspeções de rotina.
A Boeing projetou o 737 MAX 9 com uma porta extra logo após a asa, mas só necessária em aeronaves com muitos assentos como a Lion Air, que está configurado para transportar até 221 passageiros.
Em companhias como a Alaska e a United, a porta é substituída por uma tampa com janela encaixada no mesmo espaço da saída. C
