Esta terça-feira, 12 de março, a Condor realizou o seu último voo comercial operado com um Boeing B767-300ER.
A aeronave com matrícula D-ABUK descolou de Cuba, Havana, com 193 passageiros no dia 11 de de março, com destino a Frankfurt onde foi recebida por uma escolta de Follow Me até à porta de desembarque.
“O Boeing 767 foi utilizado com sucesso pela Condor por mais de 30 anos. O D-ABUC, recentemente retirado, é mesmo o recordista da Boeing em número de horas de voo deste tipo. Com os avanços em tecnologia, produtos e sustentabilidade, a modernização tornou-se agora necessária”, afirma Christian Schmitt, COO e Gerente Responsável da Condor. “A aeronave tem um significado muito especial para a Condor e para os diversos colaboradores. Estamos convencidos de que a sua fiabilidade e resiliência têm sido um aspecto importante do sucesso da Condor nos últimos anos. O último voo de passageiros marca o fim de uma era.”
Em julho de 1991, a Condor recebeu os seus três primeiros Boeing 767-300ER. Pela primeira vez, o consumo médio caiu abaixo de 4 litros. Na versão original, o B767 operava com 24 assentos na Classe Conforto e 245 assentos na Classe Económica.
Ao longo dos anos, a configuração evoluiu para a atual, com até 259 assentos numa configuração de três classes: Classe Executiva, Classe Económica Premium e Classe Económica.
A pintura também mudou ao longo dos anos, de modo que durante a passagem pela Condor as máquinas puderam ser vistas com um total de 13 pinturas diferentes, tanto na pintura especial “JA to FRA” e “Janosch” quanto na pintura retro “Achim”.
Desde 2022, a Condor desativou um total de 16 aeronaves B767 e gradualmente tem vindo a substitui-las por Airbus A330neo.
A Condor refere que em abril o D-ABUK vai descolar rumo a Goodyear, nos EUA, para ser entregue ao seu lessor.