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Azul realizou hoje o primeiro voo comercial com o seu A350

 

Azul realizou hoje, 15 de dezembro, o primeiro voo comercial com o seu primeiro A350-900

A aeronave com a matrícula PR-AOY está a realizar o voo AD8706, é o primeiro dos dois A350 que a Azul recebeu recentemente, descolou do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas com destino ao aeroporto de Orlando, nos EUA.

De acordo com as informações, a companhia deverá operar novamente esta sexta-feira o voo.

Os A350-900 da Azul podem transportar até 334 passageiros.

Royal Air Maroc obrigada a cancelar os voos operados pela Qatar Airways que levariam apoiantes da seleção ao Qatar

A Royal Air Maroc informou os seus passageiros que teve de cancelar os seus voos operados pela Qatar Airways: “Após as últimas restrições impostas pelas autoridades do Qatar, a Royal Air Maroc lamenta informar os clientes sobre o cancelamento dos seus voos operados pela Qatar Airways”.

A Royal Air Maroc tinha anunciado que iria operar 30 voos extra para permitir que os apoiantes da seleção marroquina pudessem assistir ao jogo da semifinal contra a França.

De acordo com as informações, a companhia só conseguiu operar 17 voos programados.

Com este cancelamento os apoiantes que tinham reservado ingressos para jogos ou quartos de hotel ficaram impossibilitados de viajar.

A RAM disse que reembolsaria os bilhetes e pediu desculpas aos clientes.

Azul e Air Europa lançam codeshare na rota Lisboa-Madrid-Lisboa

 

A Azul e a Air Europa anunciaram um acordo de codeshare para a rota Lisboa-Madrid-Lisboa, cujos trajetos passam agora a poder ser vendidos sob a sigla AD.

Com este acordo, a Azul passa a colocar o seu código nos voos operados pela Air Europa entre a capital portuguesa e a capital espanhola, o que oferece maior facilidade aos passageiros da companhia aérea brasileira que viajam desde o Brasil para Madrid, via Lisboa.

Além da rota Lisboa-Madrid-Lisboa, o codeshare entre a Azul e a Air Europa abrange também alguns voos domésticos da companhia aérea brasileira com origem em São Paulo e Salvador, que passam a ter também o código UX.

Cuiabá (CGB), Belo Horizonte: Confins (CNF), Curitiba (CWB), Porto Alegre (POA), Recife (REC) e Rio de Janeiro-Santos Dumont (SDU) são as ligações domésticas abrangidas neste codeshare desde São Paulo, aos quais se juntam ainda os voos de Salvador para Porto Seguro (BPS), São Paulo: Congonhas (CGH), Belo Horizonte: Confins (CNF), Recife (REC) e São Paulo: Campinas (VCP).

“Para nós, é muito importante que a Azul amplie acordos com companhias internacionais, fortalecendo as nossas redes conjuntamente e aumentando a relevância das empresas envolvidas. E a Air Europa, que já é uma parceira de anos, traz uma força maior nesse projeto”, congratula-se André Mercadante, diretor de Alianças e Planeamento da Azul.

Governo indicou que intenção de reprivatizar a TAP “já foi sinalizada ao mercado”

 

O ministro das Infraestruturas disse hoje que a intenção de reprivatizar a TAP “já foi sinalizada ao mercado”, embora não tenha havido “da parte do Governo” conversas com potenciais compradores.

“Há uma intenção por parte do Governo em abrir capital da empresa e essa intenção já foi sinalizada ao mercado”, disse o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, em audição na Assembleia da República, em resposta a questões do deputado da Iniciativa Liberal, Carlos Guimarães Pinto.

Antes, o deputado tinha perguntado ao ministro se estavam a decorrer conversas com potenciais compradores da TAP, tendo Pedro Nuno Santos respondido que “da parte do Governo, não”.

Carlos Guimarães Pinto perguntou ainda se o futuro comprador da TAP beneficiará de uma norma fiscal aprovada para 2023, que permite deduzir no futuro “perto de 4.000 milhões de euros de prejuízos passados”, o que, segundo o deputado, permitirá ao comprador pagar “muito pouco de IRC nos próximos 30 anos”.

“Essa foi uma norma que foi votada no parlamento, não sei se a IL é contra, imagino que seja a favor, ela aplica-se a todas as empresas”, respondeu o ministro.

Já sobre os conflitos laborais na empresa, cujos tripulantes fizeram recentemente uma greve de dois dias, que levou ao cancelamento de 360 voos, o ministro das Infraestruturas adiantou que “já há reuniões marcadas entre os sindicatos e a administração” para que continuem as negociações, lembrando, no entanto, que há acordos de emergência assinados, no âmbito do plano de reestruturação, “que têm de ser cumpridos”.

Relativamente ao fim do contrato com a White Airways e recurso a contratos de prestação de serviços ACMI (sigla inglesa para Avião, Tripulação, Manutenção e Seguro) com empresas estrangeiras, Pedro Nuno Santos afirmou que aquele “contrato terminou porque a TAP entendeu que ele não era bom para a empresa e encontrou uma solução melhor”.

“Temos de ter alguma confiança e não estar, sistematicamente, a dar tiros a uma administração que esta a fazer um trabalho muito difícil para salvar uma companhia aérea que estava no chão”, defendeu o governante, lembrando que os resultados operacionais subiram 214% nos primeiros nove meses do ano, face ao mesmo período de 2019.

Explicando que os 3.200 milhões de euros injetados na TAP não foram um empréstimo e, nesse sentido, não têm de ser devolvidos, Pedro Nuno Santos vincou que a companhia aérea “devolve ao Estado português de várias maneiras”, nomeadamente com distribuição de dividendos, a partir do momento que comece a dar lucro.

“Eu cá ponho as minhas fichas que a TAP consegue ter resultado líquido em exercício antes de 2025”, apostou o ministro, antecipando, assim, a meta estabelecida no plano de reestruturação aprovado pela Comissão Europeia.

Por fim, relativamente à contratação de Isabel Nicolau para diretora de melhoria contínua e sustentabilidade da companhia aérea, com uma relação pessoal próxima da presidente executiva, Christine OUrmières-Widener, Pedro Nuno Santos disse não saber “quem é Isabel Nicolau” e perguntou ao deputado da IL se “quer que o ministro interfira na gestão corrente” da empresa.

United faz pedido histórico à Boeing para 100 novos B787

 

A United Airlines anunciou hoje, 13 de dezembro, o maior pedido de widebodys de uma empresa dos EUA na história da aviação comercial: 100 aeronaves Boeing 787 Dreamliner com opções de compra de mais 100.

A United espera receber os novos aviões widebodys entre 2024 e 2032 e pode escolher entre os modelos 787-8, -9 ou -10, oferecendo flexibilidade para servir uma ampla variedade de rotas.

Esta compra histórica faz parte do capítulo do ambicioso plano United Next e irá reforçar o papel da companhia aérea em viagens globais nos próximos anos.

A United também exerceu opções de compra de 44 aeronaves Boeing 737 MAX para entrega entre 2024 e 2026 – de acordo com o plano de capacidade United Next 2026 – e encomendou mais 56 aeronaves 737 MAX para entrega entre 2027 e 2028.

A companhia aérea espera receber agora cerca de 700 novas aeronaves narrow-body estreitas e widebodys até o final de 2032, incluindo uma média de mais de duas por semana em 2023 e mais de três por semana em 2024.

Espera-se que aproximadamente 100 aviões do novo pedido de widebodys substituam as aeronaves Boeing 767 e Boeing 777 mais antigas, com o phase out de todas as aeronaves 767 até 2030, resultando numa redução esperada de até 25% nas emissões de carbono por assento para os novos aviões em comparação com os aviões mais antigos que eles devem substituir.

Swiss vai substituir os Airbus A340 por A350

 

A partir de 2025, a Swiss vai substituir a sua frota de Airbus A340-300 pelos Airbus A350-900. A companhia vai receber cinco unidades do modelo, representado uma modernização da frota e e um consumo 25% inferior aos quadrimotores da Airbus.

As aeronaves fazem parte do pedido de vinte e cinco A350 encomendados em 2019 pelo Grupo Lufthansa, principal acionista da Swiss International Air Lines. Atualmente a frota de longo curso da companhia, membro da Star Alliance, conta com quatorze A330-300, quatro A340-300 e doze Boeing 777-300ER.

De acordo com Dieter Vranckx, CEO da Swiss: “Estamos muito satisfeitos por ter alcançado a nossa recuperação após a crise provocada pela Covid-19 e estar de volta com um caminho financeiro sólido.

Como resultado, estamos agora em condições de voltar a investir no futuro da nossa companhia, nas nossas pessoas e na qualidade que oferecemos aos nossos passageiros. Com esta modernização substancial planeada da nossa frota de aeronaves de longo curso, estamos a estabelecer um curso vital para manter a nossa vantagem competitiva de forma sustentável a longo prazo”.

De acordo com as informações disponíveis, a Swiss promete equipar o interior do Airbus A350 com uma cabine inovadora e de última geração em todas as classes.

TAP vai aumentar o número de voos entre Lisboa e Belém

 

A TAP anunciou que vai aumentar no próximo ano o número de voos entre Lisboa e Belém, no Brasil.

Assim sendo, a partir de abril de 2023, a companhia  passará a operar quatro voos semanais em vez dos atuais três.

Atualmente a TAP realiza voos para Belém às terças, quintas e sábados. O novo voo deverá ser operado às segundas-feiras.

Os voo entre o Aeroporto Humberto Delgado e o Aeroporto Internacional de Belém são operados com equipamento A321LR:

Foto: Catarina Madureira

O A321LR da TAP está configurado para transportar até 171 passageiros; 16 em Executiva, 48 em Económica Premium e 107 em Económica.

Foto: Catarina Madureira

Foto: Catarina Madureira

O Airbus A321 Long Range é o primeiro avião narrow body da TAP com capacidade para operar rotas transatlânticas, oferecendo o conforto premium de um avião do longo curso.

TAP “rejeita liminarmente” acusação de sindicato sobre marcação de falta ao trabalho

 

A TAP rejeitou hoje “liminarmente” a acusação do sindicato dos tripulantes de cabine de que a empresa estaria a marcar falta por greve a trabalhadores de folga, em dias de serviço livre ou assistências que não foram acionadas.

“A TAP rejeita liminarmente a acusação do SNPVAC [Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil], segundo a qual a companhia estaria a qualificar como falta ao trabalho a ausência de trabalhadores em folgas e férias, que não aderiram à greve e que não estavam escalados para trabalhar nos dias de greve que decorreram a 08 e 09 de dezembro”, disse fonte oficial, na sequência de um pedido de reação da Lusa sobre o tema.

Em comunicado enviado aos associados, a que a Lusa teve acesso, o SNPVAC, que convocou a greve de tripulantes de cabine levada a cabo na quinta e sexta-feira, considerou “lamentável o intuito persecutório perpetrado pela TAP contra os tripulantes de cabine, antes, durante e após o período de greve”.

Fonte oficial da operadora aérea portuguesa referiu que, “na sequência da greve decretada pelo SNPVAC, que causou enormes prejuízos à empresa, aos seus clientes, ao país e a todos os contribuintes portugueses, a TAP limitou-se a aplicar o regime legal previsto no artigo 536 do Código do Trabalho”.

Ou seja, “nos termos da lei, a greve suspende o contrato do trabalhador aderente à greve, incluindo o direito à retribuição e os deveres de subordinação e assiduidade”, pelo que “os trabalhadores em greve perdem, consequentemente, o direito à respetiva retribuição, nos termos da lei”, apontou a TAP.

O SNPVAC lembrou que já tinha condenado o “e-mail enviado para os tripulantes para que ‘informassem a TAP se nos dias de greve iam aderir ou não’, considerando que a ausência de resposta seria considerada como um assentimento tácito de que aderiram à mesma”.

O sindicato apontou que, segundo o código civil, a falta de resposta do trabalhador não vale como declaração de que vai aderir à greve.

“Mas a TAP, fazendo tábua rasa da Lei e da CRP [Constituição da República Portuguesa], num ato só enquadrado à luz de uma raiva incontida pelo êxito da nossa greve, manteve a sua posição, marcando falta por adesão à greve aos tripulantes que, nos dias 08 e 09, tinham assistências (que nunca fora acionadas!), não reunindo, portanto, suporte legal para deduzir se os mesmos aderiram ou não à greve”, lê-se na nota do sindicato.

De acordo com o SNPVAC, a TAP “marcou igualmente falta por motivo de greve aos tripulantes que se encontravam em gozo de folgas ou dias livres de serviço”, acrescentando que “a empresa até enviou um ‘e-mail’ a tripulantes que se encontravam de férias, questionando se aderiam ou não à greve”.

O sindicato adiantou que irá “impugnar as condutas de coação e discriminação que a TAP adotou e venha a adotar”.

Os representantes dos tripulantes acusaram ainda a companhia aérea de ‘mascarar’ os números de voos realizados durante a greve, que avançou que em 267 previstos para os dois dias só não se realizaram dois voos de serviços mínimos.

De acordo com o SNPVAC, a TAP Air Portugal realizou três voos no período de greve de tripulantes e os restantes “são primariamente desprovidos de sustentação e, por isso, facilmente desmascarados”.

O SNPVAC reiterou ainda a disponibilidade para negociar com a TAP, para chegarem a um entendimento relativamente ao acordo de empresa, mas sublinhou que, se a TAP mantiver a mesma postura, vai cumprir com a decisão da assembleia-geral de 06 de dezembro, de marcar pelo menos mais cinco dias de greve até 31 de janeiro.

Air Greenland recebeu o seu Airbus A330-800 (com vídeos)

A Air Greenland recebeu recentemente o seu Airbus A330-800, tornando-se a mais recente operadora do tipo. O A330neo substituirá as aeronaves da geração anterior na frota da companhia, reduzindo o custo operacional, melhorando a eficiência ambiental e oferecendo uma experiência inigualável ao passageiro.

O A330neo da Air Greenland pode transportar até 305 passageiros, 42 em classe Premium e 263 em classe económica.

A Air Greenland também firmou um acordo com a Airbus sobre Flight Hour Services (FHS) cobrindo o fornecimento de componentes e serviços de manutenção.

Com base num modelo de economia circular e redução da pegada de carbono, o Airbus FHS oferece mais sustentabilidade ao longo do ciclo de vida da aeronave.

Para enfatizar a estratégia de sustentabilidade da Air Greenland, o voo de entrega foi alimentado por uma mistura de 30% de combustível de aviação sustentável (SAF).

A Air Greenland vai operar com o A330neo entre a Gronelândia e a Dinamarca, adicionando rotas norte-americanas e europeias posteriormente.

Atualmente a frota da companhia é composta por 14 aeronaves de diferentes tipos:

O A330neo apresenta a cabine Airspace, proporcionando aos passageiros um alto nível de conforto, ambiente e design. Isto significa que oferece mais espaço pessoal, compartimentos superiores maiores, um novo sistema de iluminação e a capacidade de oferecer os mais recentes sistemas de entretenimento a bordo e conectividade total. Assim como todas as aeronaves Airbus, o A330neo também possui um sistema de ar de cabine de última geração, garantindo um ambiente limpo e seguro durante o voo.

O A330neo é a versão de nova geração do popular widebody A330. Incorporando a última geração de motores Rolls-Royce Trent 7000, novas asas e uma série de inovações aerodinâmicas, a aeronave oferece uma redução de 25% no consumo de combustível e nas emissões de CO 2 .

O A330-800 é capaz de voar 8 150 milhas náuticas / 15 094 km sem escalas. No final de outubro, a Família A330 registava um total de mais de 1.700 pedidos firmes, dos quais 275 são A330neos de 24 clientes.

Serviço Suíço de Resgate Aéreo Rega encomenda mais 12 H145s para as suas bases de montanha

 

A Airbus anunciou que o Serviço Suíço de Resgate Aéreo Rega encomendou um segundo lote de 12 helicópteros H145 de cinco pás para serem operados a partir das suas bases de montanha. Estes aparelhos irão substituir a atual frota de helicópteros AW109SP. Este novo pedido surge depois de uma encomenda inicial para nove H145s, anunciada em março deste ano.

Até 2026, a Rega operará uma frota totalmente Airbus composta por 21 H145 de cinco pás.

Os H145 de cinco pás serão equipados com um sistema de navegação de última geração, especialmente adaptado às necessidades do operador, que aumentará as capacidades de missão e a segurança das operações. O sistema usará novos recursos do Flight Management System GTN750 Xi da Garmin, que integrará e controlará um sistema multissensor que fornece capacidades de navegação altamente precisas e confiáveis. Mesmo em caso de perda de sinal de GPS, o helicóptero navegará com segurança graças ao sistema de navegação inercial da Thales. Esta solução aumentará ainda mais o desempenho da navegação em condições de baixo IFR e permitirá que o helicóptero seja certificado como procedimento de navegação RNP-AR 0.1, que é o procedimento de navegação mais preciso no ambiente de helicóptero. A configuração também inclui uma nova grua da Vincorion que está a ser certificada para o H145 de cinco pás, garantindo os mais altos padrões de segurança.

A Rega opera 14 estações HEMS (helicopter emergency medical service station) na Suíça. Em 2021, as tripulações dos helicópteros realizaram 14.330 missões, incluindo o transporte de 471 pacientes com COVID.

A nova versão do helicóptero bimotor leve H145, campeão de vendas da Airbus, acrescenta um novo e inovador rotor de cinco pás à aeronave multimissão, aumentando a carga útil do helicóptero em 150 kg. A simplicidade do novo projeto do rotor principal sem rolamento também facilita as operações de manutenção, melhorando ainda mais a facilidade de manutenção e a fiabilidade do H145, ao mesmo tempo em que melhora o conforto de condução para passageiros e tripulação.

No total, existem mais de 1.600 helicópteros da família H145 ao serviço, registando um total de mais de sete milhões de horas de voo. Alimentado por dois motores Safran Arriel 2E, o H145 é equipado com controlo digital de motor (FADEC) e o conjunto de aviónicos digitais Helionix. Inclui um piloto automático de 4 eixos de alto desempenho, aumentando a segurança e reduzindo o volume de tarefas do piloto. A pegada acústica particularmente baixa torna o H145 o helicóptero mais silencioso de sua classe, e as suas emissões de CO2 são as mais baixas comparativamente com aparelhos concorrentes.

“Para operar com eficácia os serviços de resgate aéreo salva-vidas na Suíça, entendemos que a capacidade de desempenho máxima em altitude é fundamental”, diz Bruno Even, CEO da Airbus Helicopters. “O H145 de cinco pás já pousou no Aconcágua, no Chile, uma montanha de quase 7.000 metros de altura –  e nenhum outro helicóptero bimotor conseguiu tal feito. É por isso que estamos orgulhosos de que a Rega tenha confiado no H145 de cinco pás e tenha decidido torná-lo no único tipo de helicóptero na sua frota para realizar missões tão críticas”.

“Ao selecionar o H145 de cinco pás garantimos que a Rega continuará a fornecer aos seus pacientes assistência médica confiável e profissional por via aérea nos próximos 15 anos”, disse Ernst Kohler, CEO da Rega.

 

Ryanair anunciou uma nova rota entre Bristol e o Porto

 

A Ryanair anunciou, para o próximo verão, uma nova rota entre Bristol, no Reino Unido, e a cidade do Porto.

A rota nova rota vai ser operada três vezes por semana a partir de abril de 2023.

A próxima temporada de verão será a que terá mais voos de ligação com Bristol, com um total de 33 rotas, incluindo novos destinos como: Porto, Bydgoszcz, na Polónia, Marselha e Veneza.

A Ryanair anunciou recentemente um investimento de cerca de 475 milhões de euros, na base de Bristol, que vai contar com mais uma aeronave baseada no aeroporto, num total de cinco, vai ter 33 rotas e mais de 290 voos semanais, o que representa um aumento de 10% em relação aos voos semanais da temporada de verão ’22.

Emirates realiza Open Day para Tripulantes de Cabine dia 13 de dezembro no Porto

 

A Emirates vai realizar já no próximo dia 13 de dezembro um Open Day em Portugal, onde irá procurar candidatos portugueses para se juntarem à sua equipa internacional de tripulação de cabine. A maior companhia aérea internacional do mundo estará presente no NH Collection Porto Batalha.

A propósito deste anúncio, David Quito, Country Manager da Emirates em Portugal, recorda que “Portugal é um dos nossos principais mercados e o nosso Grupo emprega atualmente cerca de 600 profissionais portugueses em várias funções”. Acrescenta ainda que “Na Emirates continuamos a analisar centenas de milhares de candidatos apenas para funções de tripulantes de cabine, incluindo de portugueses que ambicionam trabalhar na Emirates. Esperamos continuar a conhecer ainda mais portugueses para se juntarem à nossa empresa e levar a nossa promessa ‘Fly Better’ ainda mais longe”.

Os candidatos que pretendam desenvolver a sua carreira com a Emirates podem submeter uma candidatura online, o curriculum vitae (CV) atualizado e em inglês, assim como uma fotografia recente. No entanto, tratando-se de Open Days, os candidatos podem apresentar-se nos dias e locais indicados sem terem submetido a candidatura previamente. Para isso, basta levarem consigo os documentos necessários e garantir que chegam ao local antes da hora de início. Mais informações sobre os requisitos para o processo de seleção aqui.

Sendo a segurança uma das principais prioridades da Emirates, o candidato ideal terá de liderar com confiança e assumir o controlo na gestão dos serviços a bordo, nomeadamente no que se refere aos procedimentos de segurança. Toda a tripulação da Emirates irá receber formação de excelência nas modernas instalações da companhia aérea no Dubai.

A Emirates tem uma equipa de tripulação de cabina verdadeiramente global, representando 160 nacionalidades, o que reflete a multiculturalidade de clientes e operações internacionais em mais de 130 cidades em seis continentes, utilizando uma frota moderna de mais de 200 aviões de longo curso. A companhia aérea é o maior operador global dos aviões Boeing 777 e Airbus A380.

A Emirates oferece aos seus candidatos excelentes oportunidades de carreira, com excelentes instalações de formação e uma vasta gama de programas de desenvolvimento para os seus colaboradores. Toda a tripulação da Emirates está baseada na cidade cosmopolita do Dubai e usufrui de um pacote salarial  distintivo no mercado que inclui uma variedade de benefícios tais como um salário isento de impostos, alojamento gratuito oferecido pela companhia, transporte gratuito de e para o trabalho, excelente cobertura médica, bem como descontos exclusivos em compras e atividades de lazer no Dubai. A crescente rede global da Emirates oferece muitas oportunidades de viagem através dos seis continentes. A tripulação de cabina da Emirates desfruta de benefícios de viagem para si e para as suas famílias e amigos, para todos os destinos para os quais a companhia aérea voa.

A Emirates voa para Portugal há 10 anos e oferece atualmente 11 voos semanais a partir de Lisboa.

SATA fecha 2022 com receitas acima de 200 milhões de euros pela primeira vez

 

O presidente da SATA, Luís Rodrigues, disse hoje que a companhia aérea vai fechar o ano, e pela primeira vez, com receitas acima de 200 milhões de euros, também mais do que o previsto no plano de reestruturação.

“Vamos acabar 2022 com cerca de 10%, 12% em [número de] passageiros melhor que em 2019 e com 30% mais de receita”, disse Luís Rodrigues durante o 47.º Congresso Nacional da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), que decorre em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, reunindo 751 congressistas.

Assim, “este ano, 2022, pela primeira vez na história da companhia vamos ultrapassar os 200 milhões de euros de receita, que é significativamente mais do que aquilo que está no plano [de reestruturação]”, avançou.

No entanto, o responsável explicou que os resultados “ainda não se traduzem exatamente” assim, dado que a empresa, como todo o setor, tem que lidar com o agravamento de custos, nomeadamente “com a crise do combustível”.

Ainda assim, sublinha, “esse percurso há de aparecer”.

Segundo uma apresentação que o presidente da SATA mostrou no congresso, a empresa obteve 157 milhões de euros de receita em 2019 e estima 202 milhões de euros em 2022.

Luís Rodrigues lembrou que estar hoje “a falar da SATA é um milagre”, mas ressalvou que “os milagres dão muito trabalho”.

E nesse sentido, perante uma plateia maioritariamente de agentes de viagens e operadores turísticos, referiu a este propósito que “grande parte dessa responsabilidade ou desse milagre está aqui. Tenho que prestar homenagem a este grupo porque vocês nos ajudaram exatamente a fazer isto (…), resta-me agradecer”.

A propósito da recomendação dos passageiros, o responsável disse que “está a correr bem”, com o indicador que a mede (NPS) a atingir os 62 em outubro, acima da média do setor.

“Aliás, o primeiro dia do congresso da APAVT este ano nos Açores é um dia histórico – não só porque é o primeiro dia do congresso da APAVT – mas porque tivemos o privilégio de bater o recorde de NPS naquele dia, que atingiu 82, o que é um número fantástico”, afirmou.

O próximo ano, Luís Rodrigues lembrou que “vai ser marcado por um evento único que é a intenção de privatizar a Azores Airlines”, um processo que considerou fundamental.

“Fundamental para que a companhia consiga sobreviver, evoluir”, disse.

Em 08 de dezembro, o chefe do Governo dos Açores anunciou que ia indigitar o atual presidente da SATA, Luís Rodrigues, para futuro presidente da ‘holding’ (casa-mãe), justificando a decisão com a importância da “estabilidade” associada à “competência” do responsável.

“Na qualidade de presidente do Governo, movido e empenhado pela estabilidade, ao contrário de outros que vivem em instabilidade, indigitarei o dr. Luís Rodrigues, atual presidente do Conselho de Administração, para futuro presidente da holding”, revelou José Manuel Bolieiro na sessão de abertura do 47.º Congresso APAVT.

Em junho, a Comissão Europeia aprovou uma ajuda estatal portuguesa para apoio à reestruturação da companhia aérea açoriana SATA, de 453,25 milhões de euros em empréstimos e garantias estatais, prevendo ‘remédios’ como uma reorganização da estrutura empresarial.

A injeção financeira implica o desinvestimento de uma participação de controlo (51%) na Azores Airlines, o desdobramento da atividade de assistência em terra e uma reorganização da estrutura empresarial da SATA, com a criação de uma ‘holding’ que substitui a SATA Air Açores no controlo das suas operações subsidiárias.

Estão ainda previstas a obrigação de a SATA ter um limite máximo na sua frota até ao final do plano de reestruturação e a proibição de, também até esse prazo, fazer qualquer aquisição de aviões.

Em novembro, durante o debate do Plano e do Orçamento da região para 2023, o executivo açoriano anunciou que a reestruturação societária da SATA vai ficar concluída no início de dezembro e o concurso público para a privatização de 51% da Azores Airlines (companhia do grupo SATA responsável pelas deslocações de e para o exterior do arquipélago) vai arrancar em 01 de janeiro de 2023.

Aeroporto de Manchester teve de suspender temporariamente as operações devido a nevão

 

O Reino Unido enfrenta um fim de semana de neve e baixas temperaturas. O aeroporto de Manchester, em Inglaterra, foi encerrado na manhã deste sábado.

Os passageiros que chegaram ao aeroporto de Manchester, no noroeste de Inglaterra, depararam-se com um cenário branco. Aviões ficaram parados na pista, com todos os passageiros a bordo, devido ao nevão que caiu durante a noite.

O aeroporto de Manchester foi forçado a fechar as duas pistas, porta das 9h30, devido ao forte nevão, tendo alguns passageiros chegar a ficarem três horas dentro das aeronaves.

Os passageiros foram informados de que as pistas foram temporariamente fechadas e que deveriam entrar em contato com suas companhias aéreas para obter as informações mais recentes.

No entanto, os gestores aeroportuários reabriram uma pista às 11h30, permitindo a retomada de um número limitado de serviços, continuando os trabalhos de reabertura da outra.

O aeroporto disse que oito voos de ida foram cancelados até agora, enquanto 13 aviões devido ao pouso no aeroporto foram desviados, junto com três de volta.

O Reino Unido enfrenta uma vaga de frio durante todo o fim de semana. Os serviços meteorológicos do país emitiram alertas amarelos até segunda-feira, devido ao frio, neve e gelo. As temperaturas podem chegar aos -10ºC.

Azul recebeu segundo Airbus A350

 

A companhia aérea brasileira Azul recebeu esta quinta-feira, 8 de dezembro, o seu segundo Airbus A350.

A aeronave, com matrícula provisória F-WTAK, voou desde o Aeroporto de Tarbes até ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, onde passou pelos procedimentos necessários na chegada ao país.

O A350 com o número de série 124 voou com as cores da Hong Kong Airlines e vai receber a matrícula brasileira PR-AOW.

A aeronave pode transportar até 334 passageiros, 301 em Classe Económica e 33 na classe executiva.

De acordo com as informações, os outros modelos Airbus A350-900 da Azul deverão chegar à frota da companhia no próximo ano, por forma a companhia realizar o phase-out dos seus modelos A330-200.

Aero Díli vai operar com A320 – Primeiro avião ‘timorense’ começa a operar em 2023

 

O proprietário da empresa timorense Aero Díli anunciou que o primeiro avião de bandeira timorense começa a voar em 2023 em várias rotas, num investimento de 10 milhões de dólares (9,5 milhões de euros).

O avião, um A320, “está na inspeção geral na Malásia. Deveremos arrancar no mês de janeiro com o lançamento. Estamos a planear as rotas e à espera das autorizações finais do Governo. Queremos fazer Díli-Darwin [norte da Austrália], Díli-Singapura, Díli-Indonésia, Díli-Filipinas e Díli-China, dependendo do mercado”, disse Lourenço de Oliveira em entrevista à Lusa.

“O avião está em modelo de ‘leasing’, já com um pagamento inicial de garantia para dois anos. Será uma operação comercial normal, mas queremos oferecer preços mais competitivos do que os atuais”, explicou.

Dono de dois casinos em Díli e com investimentos em aquacultura e agricultura, entre outros, Lourenço de Oliveira tem no último ano operado parte das ligações aéreas entre Díli e Bali, na Indonésia, utilizando um modelo de charter com aviões das empresas Air Asia e Sriwijaya Air.

Uma experiência, garante, que lhe permite “conhecer bem o mercado” e que permitirá aplicar “preços competitivos” com a operação da Aero Díli.

Aero Dili iniciou as suas operações a 30 de agosto de 2018 e tem o seu hub principal no Aeroporto Internacional Presidente Nicolau Lobato em Díli. A frota da companhia é composta por um Cessna 207 e um Cessna 172.

Depois de várias tentativas, o empresário chegou finalmente a acordo com a Dubai Aerospace Enterprise, uma das maiores empresas de leasing de aviões do mundo, que enviou equipas a Timor-Leste para fazer toda a avaliação do projeto.

De acordo com as informações já foi realizado o recrutamento de pilotos europeus e asiáticos, tripulantes de cabine, técnicos e outro pessoal, existindo já uma equipa composta por 20 pessoas.

O A320 tem capacidade para 180 passageiros, que na configuração da Aero Díli foi reduzida para 165 lugares.

TAP diz que até às 11:00 operou 41 dos 119 voos previstos para hoje

 

A TAP operou os 41 voos previstos até às 11:00, do total de 119 programados para hoje, o segundo dia de greve dos tripulantes de cabina, de acordo com a última atualização da companhia aérea portuguesa.

Devido à greve convocada para quinta-feira e hoje pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), a TAP está a operar com serviços mínimos decretados pelo tribunal arbitral e pelos seus parceiros.

Dos 30 voos de serviços mínimos determinados para hoje, a TAP diz que “já operou os nove previstos”, sendo que “apenas um voo para a Praia foi cancelado, mas devido a falta de passageiros”.

Segundo a companhia, na quinta-feira, o primeiro dia da greve, “foram feitos todos os 148 voos previstos, sendo 64 de serviços mínimos”.

Afirmando que “lamenta profundamente esta situação, que prejudica os clientes, a companhia e o país”, a TAP garante que “continua, como sempre, disponível para negociar com o SNPVAC, bem como com todos os sindicatos”.

A este propósito, salienta que “aceitou nove das 14 propostas do sindicato e pediu que a sua assembleia geral fosse antecipada para evitar o impacto na operação da companhia”.

“O aviso de greve dos tripulantes de cabina levou a TAP a cancelar 360 voos, uma decisão tomada tendo como prioridade a proteção dos clientes”, sustenta, afirmando que “pediu atempadamente aos seus passageiros para que remarcassem os seus voos voluntariamente” e que “todos os passageiros puderam pedir a remarcação ou um reembolso”.

Pedindo “desculpa a todos os passageiros”, a companhia assegura que “tudo está a fazer para minimizar o impacto” da greve e “agradece o profissionalismo de todos os tripulantes de cabina incluídos nos serviços mínimos, bem como os esforços de todos os trabalhadores da TAP envolvidos nesta operação”.

Os tripulantes de cabina da TAP cumprem hoje o segundo de dois dias de greve, convocada pelo SNPVAC, por falta de acordo nas negociações do novo Acordo de Empresa (AE).

Os tripulantes da TAP decidiram, na terça-feira, manter a greve e aprovaram também a marcação de pelo menos mais cinco dias de paralisação até 31 de janeiro.

Na moção votada na assembleia geral de associados, na terça-feira, o SNPVAC considera que “a TAP preferiu ‘pagar para ver’ os efeitos da greve, ao invés de repor aos tripulantes aquilo que unilateralmente lhes retirou”.

Por sua vez, a presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, disse lamentar a decisão do sindicato, manifestando-se disponível para tentar encontrar soluções que evitem mais disrupções.

A TAP e os sindicatos encontram-se em negociações para a revisão do AE, no âmbito do plano de reestruturação. A TAP propõe cortes nos salários e flexibilização de horários, entre outras medidas.

Descontentes, os tripulantes da TAP, em assembleia geral de emergência do SNPVAC, em 03 de novembro, decidiram avançar com uma greve nos dias 08 e 09 de dezembro, bem como “recusar liminarmente a proposta de novo acordo de empresa” apresentada pela companhia aérea, que consideram “absolutamente inaceitável e manifestamente redutora”.

Os tripulantes querem que o atual AE seja o ponto de partida e base para qualquer negociação futura.

Chegou a Lisboa o primeiro de dois novos B777 para a euroAtlantic

 

A euroAtlantic anunciou recentemente a integração na sua frota de mais duas aeronaves Boeing B777-200ER, CS-TXW e CS-TXS respetivamente.

Esta quinta-feira, 8 de dezembro, chegou ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa o primeiro dos dois. Trata-se do CS-TXS.

A aeronave voou de Amã onde recebeu trabalhos de manutenção e pintura por parte da Joramco.

Ambas as aeronaves voaram com as cores da Alitalia: o CS-TSX, com o número de série 32784, voou como EI-DDH e o futuro CS-TSW, com o número de série 32782, voou como EI-DBM.

As aeronaves podem transportar até 293 passageiros, 30 em Business, 24 em Premium e 209 em Económica.

A euroAtlantic vai manter o CS-TFM como avião cargueiro, passando a contar com uma frota de 6 aeronaves.

TAP indicou que operou os 78 voos previstos até às 11:30

 

A TAP disse hoje que operou os 78 voos previstos até às 11:30, num total de 148 programados para o primeiro dia de greve de tripulantes, com um voo de serviços mínimos cancelado por falta de passageiros.

“Até às 11:30, dos 148 voos previstos para hoje, a TAP já operou os 78 previstos. Dos 64 voos de serviços mínimos previstos para hoje, a TAP já operou os 42 previstos”, informou a transportadora aérea, em comunicado.

A TAP está a operar os seus voos maioritariamente com equipamento da Portugália e outros voos com equipamento A330-900 por forma a acomodar um maior número de passageiros.

Segundo a empresa, “dos 64 voos de serviços mínimos previstos para hoje, a TAP já operou os 42 previstos”, sendo que “apenas um voo de ida-e-volta para a Guiné-Bissau foi cancelado, mas devido a falta de passageiros”.

Para sexta-feira, foi já cancelado mais um voo de serviços mínimos, Praia, em Cabo Verde, “pelo mesmo motivo”, adiantou a TAP.

“A TAP pede desculpas a todos os passageiros por esta situação e assegura que tudo está a fazer para minimizar o seu impacto e agradece o profissionalismo de todos os tripulantes de cabina incluídos nos serviços mínimos, bem como os esforços de todos os trabalhadores da TAP envolvidos nesta operação”, lê-se na mesma nota.

Os serviços mínimos para a greve dos tripulantes de cabine da TAP, marcada para hoje e sexta-feira, abrangem as regiões autónomas, os países lusófonos e zonas com emigrantes portugueses, segundo um acórdão publicado na segunda-feira.

Hoje, segundo o SNPVAC, a adesão à greve foi total, até cerca das 08:30, tendo apenas partido voos de serviços mínimos ou da Portugália.

A TAP já tinha cancelado 360 voos nos dois dias de greve e tinha também dado a possibilidade aos clientes de alterarem as marcações sem custos.

Herpa anuncia aumento de preços nos modelos Snap-Fit

 

A Herpa anunciou que vai aumentar, a partir de 1 de janeiro de 2023, os preços dos novos modelos Snap-fit a saírem para o mercado, bem como a atualização de futuras compras por parte das lojas, de modelos já no mercado.

De acordo com a tabela enviada, conheça os futuros preços:

Tripulante de Cabine da Windrose morre ao defender o seu país

 

A companhia aérea Windrose, anunciou a morte de um dos seus Tripulantes de Cabine.

Cvelíhom Bohdan com 24 anos foi morto no dia 2 de dezembro de 2022, enquanto realizava uma missão de combate no território da região de Kherson.

A companhia refere que desde os primeiros dias da guerra, ele ficou na defesa do seu país e defendeu-o no 7oº batalhão “AREY”, sonhou em construir um país forte para as gerações futuras com céu limpo e livre.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas – mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,7 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, vladimir putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

Os Tripulantes não morrem, voam mais alto!

Greve dos Tripulantes de Cabine da TAP nos dia 8 e 9 de dezembro

 

A TAP Air Portugal tem estado a informar os passageiros que embora já tenha antecipado o cancelamento de vários voos, é expectável alguma perturbação na operação durante os dias 8 e 9 de dezembro devido à greve dos Tripulantes de Cabine.

De referir que a companhia anunciou o cancelamento de 360 voos para os dois dias de greve, afetando cerca de 50.000 passageiros e uma perda de oito milhões de euros em receitas.

A Presidente Executiva, Christine Ourmières-Widener disse que a decisão não tinha sido “fácil”, mas permitirá à companhia trabalhar com parceiros para encontrar alternativas para os clientes que tinham voos marcados para os dias de greve.

Já hoje, a ministra da Presidência salientou hoje que a TAP está obrigada a cumprir junto da Comissão Europeia um conjunto de condições e considerou essencial evitar a greve com um acordo entre a administração e sindicato dos tripulantes.

Esta posição foi transmitida por Mariana Vieira da Silva no final da reunião do Conselho de Ministros, depois de questionada sobre a intenção do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) marcar mais cinco dias de greve até 31 de janeiro, além da paralisação prevista para esta quinta e sexta-feira.

“É conhecido de todos os portugueses o contexto em que houve uma intervenção uma intervenção na TAP. A TAP, neste momento, está obrigada a cumprir um acordo com a Comissão Europeia”, declarou a titular da pasta da Presidência.

Numa alusão ao acordo de reestruturação da transportadora aérea nacional assinado com Bruxelas em pleno período de pandemia da covid-19, Mariana Vieira da Silva sustentou que “as margens que existem face a esse compromisso, que terá de ser cumprido, não são as margens normais”.

“Lamentando o impacto que uma greve tem neste momento e nas condições atrás referidas, a expectativa do Governo é que dentro dessas margens possa existir um acordo entre a administração da TAP e os trabalhadores. Todos conhecemos o momento que vivemos e as limitações que existem por força daquilo que se tem de cumprir e que foi necessário assegurar que seriam cumpridas para salvar a empresa”, reforçou a ministra da Presidência.

Na terça-feira, o ministro das Infraestruturas já tinha apelado a um entendimento entre o sindicato de tripulantes e a administração da TAP, de forma a evitar os dias de paralisação anunciados e o consequente agravamento da situação económica da empresa.

“O apelo que posso fazer é para que a administração, mas também o sindicato faça um esforço de entendimento e que se consiga poupar a TAP a mais cinco dias de greve”, afirmou esta Pedro Nuno Santos.

Também na terça-feira, em declarações à agência Lusa, a presidente executiva da TAP manifestou-se disponível para tentar encontrar soluções que evitem mais disrupções.

Christine Ourmières-Widener lamentou “profundamente” a decisão SNPVAC e vincou que a empresa “está disponível” para se reunir com o sindicato, depois dos dois dias de greve de tripulantes, esta semana, que o SNPVAC decidiu hoje, em assembleia-geral, manter.

“Esperamos encontrar soluções”, declarou a presidente executiva da TAP, lembrando que a última proposta apresentada pela TAP ia ao encontro de nove das 14 exigências do sindicato e representava, no seu conjunto, um ganho de oito milhões de euros para os tripulantes.

Fim de uma Era: último Boeing 747 construído

Esta terça-feira, 6 de dezembro, ficou marcada com o início do fim de uma Era. O último Boeing 747 construído saiu da fábrica de Everett, no estado de Washington.

Este Boeing 747-8F será o último produzido pela Boeing, 54 anos depois do primeiro, na mesma fábrica e no mesmo edifício.

O modelo 1574 vai receber agora as cores da Atlas Air e deverá ser entregue durante o próximo ano.

A título de curiosidade e de acordo com a Boeing, a fábrica de montagem da empresa em Everett – é o maior edifício do mundo em volume e foi construído especificamente para o início da produção do B747 em 1967.

 

Os Boeing 747 estão a tornar-se cada vez mais raros nas frotas das companhias aéreas comerciais. A United e a Delta realizaram o phase-out dos seus modelos anos antes da pandemia de Covid, enquanto a Qantas e a British Airways realizaram o phase-out durante o ano de 2020.

O primeiro voo aconteceu no dia 9 de fevereiro de 1969, tendo o B747 sido certificado em dezembro daquele ano. Entrou ao serviço com as cores da Pan Am em 22 de janeiro de 1970.

easyJet inaugurou a sua rota entre o Funchal e Milão

 

A easyJet inaugurou, no passado dia 4 de dezembro, a sua nova rota entre o Funchal, na Madeira, a Milão, em Itália.

A nova operação conta com dois voos semanais, tendo o primeiro voo sido operado com um A321neo com 130 passageiros.

A companhia em comunicado disse: “Este novo trajeto, realizado às quartas-feiras e domingos, marca o início das operações entre a Madeira e Itália e o alargamento crescente da sua rede”

“Alargar a nossa operação no Funchal, a partir de dezembro, significa uma ligação adicional entre Milão e Portugal. É com grande satisfação e orgulho que garantimos cada vez mais ligações aéreas aos nossos clientes”.

Com a abertura dos voos desde o Funchal, a easyJet passa a contar com um total de 16 voos semanais para Milão Malpensa desde território nacional.

Governo dos Açores abre concurso para estudar ampliação de aeroporto do Pico

 

O Governo dos Açores lançou hoje, pelo preço base de 195 mil euros, um concurso público tendo em vista a elaboração de um “estudo prévio para a ampliação da pista do aeródromo” da ilha do Pico.

Publicado no Diário da República, o anúncio da Secretaria Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores e respetivo caderno de encargos preveem que seja feito um “estudo prévio da extensão da pista de modo a obter um comprimento de pista à descolagem (TORA) de 2.345 metros”, mais cerca de 700 metros do que a pista atual.

O objetivo da ampliação é “melhorar as condições operacionais, nomeadamente em contexto de condições meteorológicas adversas e diminuir os cancelamentos”, aumentando também a “capacidade comercial, com incremento da capacidade de carga e passageiros e do alcance das aeronaves com o peso máximo à descolagem”, refere a resolução do Conselho do Governo de março de 2022 que deve servir de base ao estudo, segundo estipulado no caderno de encargos a que a Lusa teve acesso.

“Este estudo deverá definir as condicionantes à operação bem como as soluções passíveis de aceitação por parte da Autoridade Aeronáutica, tendo em conta os condicionalismos existentes, e/ou propostas alternativas que se venham a verificar ser tecnicamente e/ou economicamente mais vantajosas, com vista a potencializar a operação, sem limitações, por parte de aeronaves do tipo A321 Neo, A320 Neo, A320 Ceo, B737-900, B737-800 e B737-700”, descreve-se no caderno de encargos.

O estudo deve incluir ainda uma “estimativa de custos do investimento”, estando previsto que a sua entrega ocorra no prazo de 150 dias (cerca de cinco meses) a partir do início da vigência do contrato, podendo ser prorrogado por 60 dias “mediante pedido devidamente fundamentado”.

Por outro lado, deve conter, também, “levantamentos topográficos de obstáculos a oeste da pista”.

O caderno de encargos define, como base para o estudo, uma resolução do Conselho do Governo de 28 de março de 2022, “onde consta o polígono definido para a zona de expansão do perímetro aeroportuário”, bem como um parecer da SATA, a companhia aérea açoriana, sobre um “prolongamento para oeste na ordem dos 700 metros”.

No documento, a SATA conclui que “o aumento da pista em 700 metros, só por si, não garante a operacionalidade sem limitações do aeroporto do Pico”.

A empresa alerta para “outros condicionalismos” e diz ser “de esperar que os constrangimentos ligados às condições meteorológicas não sofram melhorias”.

TAAG e Airbus apresentaram o Airbus A220 (com vídeo)

 

A TAAG – Linhas Áreas de Angola e a Airbus apresentaram esta terça-feira, 6 de dezembro, a nova aeronave que irá incorporar a frota da companhia.

O evento de apresentação do avião foi presido pelo secretário de Estado para Aviação Civil e Marítima, Emídio Longa, em representação do ministro dos Transportes, Ricardo Veigas D’ Abreu.

A aeronave escolhida para o evento foi o A220-300 com a matrícula YL-ABL da Air Baltic que conta com uma frota de 38 unidades.

 

A TAAG e a Air Lease Corporation (ALC) celebraram um acordo de leasing para seis aeronaves modelo Airbus A220-300 com entregas faseadas a partir de 2023 e durante 2024.

“A TAAG continua a assim a executar o seu plano de crescimento da frota e, pela primeira vez, aposta numa estratégia ‘multimarca’ ao incorporar aparelhos Airbus na sua operação, através de um modelo de investimento ágil e financeiramente sustentável para o contexto da companhia, como é o formato de lease agreement”.

“A ALC tem o prazer de anunciar esta significativa colocação de arrendamento para seis novos Airbus A220 com a TAAG e ser a primeira a apresentar aeronaves Airbus para a companhia aérea”, disse Steven Udvar-Házy, presidente executivo da Air Lease Corporation.

“As capacidades do A220-300 aumentarão muito a eficiência operacional da TAAG e a expansão da rede de rotas com as aeronaves mais modernas e económicas.”

“O A220-300 com a sua eficiência de combustível, alcance e economia operacional melhorada irá substituir progressivamente a frota de Boeing 737-700 da TAAG e permitir que a companhia aérea otimize e amplie a sua cobertura de horários de voos e destinos a partir de Luanda”, disse Kishore Korde, Vice-Presidente Executivo de Corporação de Arrendamento Aéreo.

Realçar que este compromisso resulta de uma negociação directa, liderada pela nova administração da TAAG, um sinal claro da credibilidade internacional da companhia junto de parceiros de primeira linha como é o caso da Airbus (a maior construtora da Europa) e a Air Lease Corporation uma entidade com sede nos EUA especializada em aluguer de aviões com mais de 100 clientes distribuídos por mais de 60 países.

Os novos aviões que passarão a integrar a frota da TAAG já no próximo ano, estarão configurados com uma cabina para acomodar 142 passageiros (12 em Classe Executiva e 130 em Classe Económica), oferecem uma autonomia de voo entre sete a oito horas e permitem transportar um volume de carga utilizável de 28 metros cúbicos.

 

Tripulantes da TAP mantêm greve e vão marcar mínimo de mais 5 dias até janeiro

 

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), reunido hoje em assembleia-geral, manteve a greve marcada para quinta e sexta-feira e aprovou a marcação de pelo menos cinco dias de greve até 31 de janeiro.

Fonte oficial do sindicato disse à Lusa que os associados do SNPVAC deliberaram “a manutenção da greve para os dias 08 e 09 de dezembro”, bem como a “marcação de um mínimo de cinco dias de greve a realizar até dia 31 de janeiro”.

As datas serão “definidas pela direção [do sindicato] e comunicadas aos associados 24 horas antes da entrada do pré-aviso de greve”.

Segundo o sindicato, participaram na assembleia-geral mais de 600 associados, entre presenças e procurações.

O SNPVAC tinha dito à Lusa estar expectante que a assembleia-geral de hoje confirmasse a greve de quinta e sexta-feira na TAP e tinha já ameaçado com novas paralisações.

A TAP e os sindicatos encontram-se em negociações para a revisão do Acordo de Empresa (AE), no âmbito do plano de reestruturação.

Descontentes, os tripulantes da TAP, em assembleia-geral de emergência do SNPVAC, em 03 de novembro, decidiram avançar com uma greve nos dias 08 e 09 de dezembro, bem como “recusar liminarmente a proposta de novo acordo de empresa (AE)” apresentada pela companhia aérea, que consideram “absolutamente inaceitável e manifestamente redutora”.

O sindicato afirmou, em 21 de novembro, que a TAP tinha apresentado uma proposta aos tripulantes de cabine, mas que não tinha condições para a analisar no prazo estabelecido pela companhia aérea.

Num comunicado enviado aos associados, a que a Lusa teve acesso, a direção do SNPVAC adiantou que esteve, nos dias 15 e 16 de novembro, “reunida com a Administração da empresa, com o intuito de solucionar o diferendo existente entre os tripulantes e a TAP”.

Segundo a mesma nota, “após dois dias intensos de reuniões – onde de forma construtiva ambas as partes procuraram soluções para sanar o diferendo – a TAP formalizou uma proposta no dia 18 de novembro”.

“Apesar de ser uma proposta que considerámos de imediato insuficiente – já que a empresa não abdica de certas posições –, seria nossa intenção levá-la à consideração dos associados na AG [assembleia-geral] de dia 06 de dezembro”, referiu o SNPVAC, indicando que, no entanto, “juntamente com a formalização da mesma, veio um ultimato ao SNPVAC de que, ou existia uma antecipação à auscultação dos seus associados até dia 22 de novembro [terça-feira], ou então não faria sentido a proposta negociada ser formalizada”.

A companhia aérea decidiu cancelar 360 voos nos dias da greve, afetando cerca de 50.000 passageiros e uma perda de oito milhões de euros em receitas, depois de já ter informado os clientes de que permitia a alteração das datas dos voos marcados para os dias de greve, sem qualquer penalização.

Pedidos e entregas da Airbus em novembro

A Airbus SE anunciou esta semana os pedidos e entregas de aeronaves comerciais para o mês de novembro de 2022.

No que se refere a entregas, a Airbus indica que entregou 68 aeronaves para 40 clientes.

Em relação a novos pedidos, foram feitos 29 novos pedidos.

Poderá ver todos os números em detalhe AQUI

No acumulado do ano, a Airbus refere que foram feitas 565 entregas para 72 clientes no ano. O número de entregas líquidas acumuladas no ano reflete uma redução de 2 entregas registadas em dezembro de 2021 (2 A350-900 AEROFLOT) para as quais uma transferência física não foi possível devido a sanções internacionais.

Airbus anunciou hoje também que não mantém mais meta de entrega de aeronaves comerciais para 2022 e confirma orientação financeira.

Com base nas entregas de novembro de 68 aeronaves comerciais e no complexo ambiente operacional, a Airbus SE considera que a sua meta de atingir “cerca de 700” entregas de aeronaves comerciais em 2022 está fora de alcance. Não se espera que o número final fique muito aquém da meta de entrega de “cerca de 700”.

A Airbus refere que continua comprometida na sua orientação financeira conforme indicada nos resultados dos nove meses de 2022, o que significa que a orientação para EBIT ajustado e fluxo de caixa livre antes de fusões e aquisições e financiamento ao cliente permanece inalterada.

Levando em consideração o fato de que este ambiente complexo persistirá por mais tempo do que o esperado anteriormente, a Airbus ajustará a velocidade do ramp-up da Família A320 para a taxa 65 para 2023 e 2024.

A Airbus mantém assim o objetivo de atingir a taxa 75 em meados do ano década.

Em novembro de 2022, a Airbus também registrou 29 novos pedidos e 14 cancelamentos, elevando a carteira de pedidos para 7.44 aeronaves.

TAP Air Cargo realiza transporte especial (com vídeo)

 

A TAP Air Cargo anunciou que transportou passageiros muito especiais no A320neo CS-TVK da TAP Air Portugal.

O transporte aconteceu no passado dia 23 de novembro no voo TP 544 entre Lisboa até Düsseldorf.

O pedido de transporte foi solicitado pela Flying Sharks, e consistiu levar cerca de 1400 quilos de cavalas, pescadas ao largo de Olhão, para para o no Sea Life Center.

A TAP Air Cargo sublinha que graças a todos os cuidados e preparação da equipa, o cardume chegou em segurança a Oberhausen e nada tranquilamente no Sea Life Center.

B747-400 aterra no Aeroporto de São Luís com peças do foguete HANBIT vindas da Coreia do Sul

 

O transporte aéreo de cargas internacionais no Maranhão alcançou um marco no sábado, dia 3 de dezembro. O Aeroporto Internacional de São Luís (SLZ), administrado pela CCR Aeroportos, recebeu a aterragem de um gigante cargueiro, o Boeing 747-400, da companhia norte-americana National Airlines, transportando a bordo uma carga valiosa para a ciência e o mercado espacial brasileiro.

Vindo de Seul, capital da Coreia do Sul, o cargueiro trouxe para o Maranhão peças do HANBIT-TLV, um foguete híbrido de 15 toneladas e de impulso de estágio único, com altura de 16,3 metros, um metro de diâmetro e peso de 9,2 toneladas, de propriedade da INNOSPACE – primeira companhia aeroespacial privada a operar no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).

Todo o processo de nacionalização do carregamento foi realizado no Terminal de Cargas do Aeroporto de São Luís, que possui capacidade para o manuseio de diferentes tipos de cargas; área segregada para armazenamento de produtos restritos (perigosos); câmara fria para armazenamento de produtos congelados e resfriados.

A movimentação da carga foi iniciada imediatamente após o balizamento do gigante cargueiro no pátio de SLZ, que há cerca de um mês recebeu outra aeronave rara de se ver em operação pelo Nordeste, o Boeing 757-200. O desembaraço da carga contou com força-tarefa especial, montada pela CCR Aeroportos, que atuou em parceria com a transportadora acionada pela INNOSPACE para fazer o transporte das peças até Alcântara, a AGS Global Logistics.

Jaison Mello, Gerente Executivo dos Aeroportos CCR no Nordeste, destaca que a operação aconteceu após um planejamento de meses que pautou todos os pontos logísticos para que a carga pudesse ser transportada da Coreia do Sul para o Maranhão sem qualquer intercorrência. Além disso, reforçou o compromisso da CCR Aeroportos em atuar para fortalecer a mobilidade de pessoas e o transporte de cargas nacionais e internacionais no Maranhão, assim como em todas as suas unidades pelo país.

“Essa é uma operação de vários meses de planejamento, onde a CCR Aeroportos preparou a estrutura, fez o treinamento do time e demais adequações necessárias, inclusive aprovações junto ao órgão regulador, para que a operação fosse realizada com toda segurança necessária”, destaca Mello. “O sucesso dessa operação endossa o Aeroporto de São Luís como uma importante base para transporte de cargas internacionais, de grande valor e peso elevado, através de uma aeronave que ainda não tinha operado no Maranhão”.

A Gerente Executiva de Cargas da CCR Aeroportos, Maria Fan, também destaca que a operação é resultado de um empenho da concessionária em ampliar as operações no Terminal de Cargas do Aeroporto de São Luís. “A CCR Aeroportos vem trabalhando junto ao mercado para ampliar as operações aéreas cargueiras e liberação alfandegária das mercadorias diretamente nos vários aeroportos internacionais onde atua, proporcionando maior agilidade, conveniência e segurança para os importadores locais, evitando as conexões aéreas e rodoviárias, como nesta operação da INNOSPACE”.

Foguete HANBIT-TLV

A importação do HANBIT-TLV para futuro lançamento a partir da base espacial de Alcântara (MA) é fruto de um contrato assinado pela Força Aérea Brasileira (FAB) com a INNOSPACE, onde ficou expresso a disponibilização de bens e serviços para lançamentos de veículos espaciais a partir da área 1, conhecida como área da SISPLAT/VLS do CLA.

O contrato é consequência do Edital de Chamamento Público nº 02/2020 da Agência Espacial Brasileira (AEB), de 22 de maio de 2020, e possui vigência de cinco anos, podendo ser prorrogado por até igual período. O primeiro voo de teste suborbital deve validar o motor do primeiro estágio do HANBIT-Nano, o menor veículo lançador da empresa sul-coreana, capaz de carregar uma carga útil de 50 kg. O planeado é que o foguete atinja uma altitude de 100 km e caia em alto mar.

Élcio Jeronimo de Oliveira, Diretor de Negócios da INNOSPACE do Brasil, declara que a operação é histórica para a empresa. “A INNOSPACE está muito orgulhosa e esperançosa em iniciar as atividades comerciais de exploração espacial a partir do território brasileiro, especificamente de Alcântara-Maranhão.  A chegada de nosso foguete, o HANBIT-TLV, é a marca indelével dos inúmeros desafios logísticos e tecnológicos superados para a realização dessa histórica operação. Agradecemos a todos os nossos parceiros e, em especial, a CCR Aeroportos de São Luís, que sempre esteve conosco na formatação desse complexo processo”.

De acordo com registros históricos, essa é a primeira vez que um Boeing 747-400 aterra na pista do Aeroporto Internacional de São Luís (SLZ).

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