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CEO da TAP desvaloriza atraso de “dois ou três meses” na privatização


 

Esta quarta-feira, 12 de março, durante o CNN Summit, que decorreu na BTL – Better Tourism Lisbon Travel, o presidente executivo da TAP, Luís Rodrigues, descartou qualquer impacto na TAP do atraso da privatização decorrente da queda do Governo e considerou “fundamental” a continuação da estratégia para o turismo que tem sido seguida “independentemente da cor política”.

“Sou funcionário público, tenho que ter cautela [com a resposta]”, começou por destacar o gestor quando foi questionado sobre o impacto de um novo atraso no processo de venda da companhia.

“Como já tenho referido, a TAP era uma empresa anormal, funcionava muito mal e estava nas notícias não pelas melhores razões. Hoje, é uma empresa normal, porque todos estes fatores saíram de cena”, lembrou.

Para Luís Rodrigues, “a TAP tem obrigação de ser uma empresa de referência no setor, e lá fora tem uma imagem muito melhor do que tem em Portugal. E esse caminho para a excelência é independente da privatização. É óbvio que a privatização tende a acelerar isso, mas ninguém está a falar no fim [da venda da TAP], mas no adiamento de dois a três meses”, comentou.

Durante a sua intervenção, o presidente executivo da TAP aproveitou para destacar a importância da continuidade das políticas que têm sido implementadas pelos vários secretários de Estado do Turismo.

“Constroem em cima do que os outros construíram, não destroem independentemente da cor política. E continuar a fazer esse trabalho é fundamental”, referiu.

“O turismo tem mostrado ao país que não é um excesso” e a “TAP é uma peça desse ecossistema e está a fazer o seu papel”, acrescentou.