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Governo de Cabo Vede dá aval de 2,2 milhões de euros aos TACV para apoiar tesouraria

 

O Governo cabo-verdiano aprovou mais um aval do Estado, desta vez de 2,2 milhões de euros, à transportadora aérea TACV, para apoiar a tesouraria e continuar as operações e atividades previstas para este ano.

Segundo a resolução governamental, a Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) recorreu a um empréstimo bancário junto da Caixa Económica de Cabo Verde (CECV), no montante de 250 milhões de escudos (2,2 milhões de euros) “para apoio à sua tesouraria permitindo a continuidade das operações e atividades previstas para o corrente ano de 2022”.

“Para a realização desta operação financeira, o referido banco solicitou o aval do Estado como garantia do empréstimo e condição indissociável à concretização do referido financiamento”, lê-se na resolução publicada em Boletim Oficial, indicando que o prazo da operação é de quatro anos.

“O Estado de Cabo Verde na qualidade de acionista maioritário e perante o papel relevante que os TACV desempenham na dinâmica da economia nacional, nomeadamente, a nível do turismo e comércio, reconhece a manifesta importância em apoiar a empresa na mobilização destes recursos financeiros, através da concessão deste aval”, justificou ainda o executivo.

A mesma fonte referiu ainda que para fazer face às necessidades de financiamento apresentadas no seu Plano de Retoma e Estabilização, a empresa tem recorrido também a outras fontes para captação de recursos, como o crédito bancário.

Em fevereiro, o Governo cabo-verdiano tinha atribuído outro aval para um empréstimo de 1,5 milhão de euros à TACV, face a “necessidades de emergência”, como o pagamento de salários.

Em março de 2019, o Estado de Cabo Verde vendeu 51% da TACV por 1,3 milhões de euros à Lofleidir Cabo Verde, empresa detida em 70% pela Loftleidir Icelandic EHF (grupo Icelandair, que ficou com 36% da Cabo Verde Airlines – nome comercial da companhia) e em 30% por empresários islandeses com experiência no setor da aviação (que assumiram os restantes 15% da quota de 51% privatizada).

Entretanto, a companhia foi renacionalizada em julho de 2021, alegando vários incumprimentos na gestão, tendo retomado os voos apenas em dezembro do ano passado.

No parlamento cabo-verdiano está a decorrer uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à privatização (2019), renacionalização (2021) da TACV e à saída da companhia do mercado doméstico (2017).

O Estado cabo-verdiano vai injetar anualmente mil milhões de escudos (9,1 milhões de euros) na TACV nos próximos três anos, para garantir a estabilidade e recuperação da companhia aérea, antes de a reprivatizar em 2024, anunciou em setembro o ministro Carlos Santos.

A330neo “Outubro Rosa” da Azul realizou primeiro voo comercial e Lisboa foi o primeiro destino (com vídeo)

 

O mais novo A330neo da Azul, com a matrícula PR-ANV realizou no passado dia 1 de dezembro o seu primeiro voo comercial.

A aeronave operou o voo AD8752 entre Campinas e Lisboa e o voo de regresso AD8753 de Lisboa até Campinas.

O canal Lisbon Airport Spotting capturou o momento de aterragem e da descolagem do A330neo:

De referir que este Airbus A330neo faz parte da frota de apoio ao Outubro Rosa. Além desta aeronave fazem parte da “frota especial”  um Airbus A320neo, um ATR 72, um Embraer 195-E2 e um Gran Caravan.

A aeronave foi recebida recentemente pela Azul depois de estar quase dois anos armazenada devido à Covid-19.

A Azul fez um pedido à Airbus para mais três Airbus A330neo por forma a realizar o phase out do modelos A330-200.

Binter encomenda mais 5 Embraer E195-E2

 

A Embraer anunciou que a companhia aérea espanhola Binter fez um novo pedido firme de cinco aeronaves E195-E2.

De acordo com as informações, as entregas estão previstas para acontecer em 2023 e 2024.

Essas aeronaves serão adicionadas à frota de cinco jatos já incorporados a partir de 2019, quando a Binter se tornou o primeiro cliente europeu do E195-E2.

O valor do contrato é de US$ 389,4 milhões e será adicionado à carteira de pedidos do quarto trimestre da Embraer.

Sevenair está de regresso a São Tomé e Príncipe com operação de ACMI

 

A Sevenair, companhia aérea portuguesa especializada em voos regionais, anunciou que está de regresso a São Tomé e Príncipe, onde operou entre Maio e Setembro do corrente ano ao serviço da STP Airways, em regime de ACMI.

“Operámos durante 4 meses ao serviço da STP Airways, num contrato que, quer pela ligação excelente que tivemos com a STP, quer pelo retorno que obtivemos dos passageiros, correu de uma forma extremamente positiva. Infelizmente a nossa aeronave teve de se deslocar para Portugal para efectuar uma manutenção prolongada e não pudemos renovar o contrato. Mas o canal de comunicação ficou sempre aberto e conseguimos agora, fechar um novo contrato, que agrada a todos.”

Desde dia 1 de Dezembro que se encontra no arquipélago uma aeronave BAe Jetstream 32, com capacidade para 19 passageiros, de matrícula CS-DVQ, e que irá operar voos para a STP Airways, em regime de ACMI, por um período de, pelo menos, 6 meses.

Do Porto e Lisboa para a Tanzânia com a Air France via Paris-Charles de Gaulle

A Air France apresentou esta semana as primeiras novidades do seu programa de verão de 2023 (abril a outubro de 2023), caracterizadas essencialmente pelo fortalecimento do serviço para a África Oriental.

A companhia sublinha que estes destinos podem ser alcançados a partir de Lisboa ou do Porto via hub em Paris-Charles de Gaulle (CDG).

A companhia inaugura, a 12 de junho de 2023, uma nova rota de Paris-CDG para Dar Es Salam (Tanzânia), em continuação do serviço para Zanzibar (também na Tanzânia). Esta ligação vai ser operada 3 vezes/semana em Boeing 787-9, com 30 assentos na Business, 21 na Premium Economy e 225 na Economy.

Dar Es Salam, o “refúgio da paz” convertido em capital económica da Tanzânia

Ao longo de um século, a antiga vila de pescadores Dar Es Salam (literalmente “refúgio da paz”) ​​tornou-se um dos principais portos da África Oriental e a maior cidade da Tanzânia. Enquanto pulmão económico do país, esta cidade cosmopolita e aberta ao mundo construiu uma reputação nas artes e na gastronomia. Atualmente, é a principal porta de entrada na Tanzânia.

Dar Es Salam também é servida pela KLM, com um voo diário de Amesterdão, em continuação do serviço para Zanzibar às quintas e domingos, e em continuação do serviço para Kilimanjaro (também na Tanzânia) nos restantes dias da semana. O horário de voos, coordenado entre as duas companhias, permite aos clientes desfrutar de uma escolha mais ampla.

Horários dos voos da Air France (hora local)

AF876: parte de Paris-CDG às 10h20 às segundas, quartas e sábados, chega a Zanzibar às 20h15. Sai de Zanzibar às 21h45, chega a Dar Es Salam às 22h20 (do mesmo dia).

AF876 (mesmo número): parte de Dar Es Salam às 23h50 às segundas, quartas e sábados, chega a Paris-CDG às 7h55 (do dia seguinte).

Mais voos para Zanzibar (Tanzânia), Nairobi (Quénia) e Antananarivo (Madagáscar)

O novo serviço de Dar es Salaam vai resultar num aumento nas frequências entre Paris-CDG e Zanzibar.

A “ilha das especiarias” vai ser operada 3 vezes/semana a partir do verão de 2023, face às 2 em 2022. Esta rota, inaugurada no inverno de 2021, foi oferecida, até recentemente, em continuação de Nairobi (Quénia).

A partir de 12 de junho de 2023, a capital queniana passa a beneficiar de um serviço direto em ambos os sentidos, operado em Boeing 787-9, com um voo diário de/para Paris-CDG – face aos atuais 6 voos/semana.

Mais a sul, a Air France vai oferecer um extenso programa a iniciar no próximo verão entre Paris-CDG e Antananarivo (Madagáscar), com 5 voos diretos por semana, contra os 4 atuais. Os voos de/para Madagáscar vão ser operados pela primeira vez em Airbus A350-900, a nova joia da frota de longo curso da companhia, equipada com 34 assentos na classe Business, 24 na Premium Economy e 266 na Economy.

Continuação dos serviços Paris-CDG – Nova Iorque-Newark (EUA) e Paris-CDG – Hong Kong (China)

Além destas novidades, o verão de 2023 vai ficar marcado pela continuação dos voos:

» Entre Paris-CDG e Nova Iorque – Newark (EUA), novo serviço ao longo de todo o ano cuja inauguração está prevista para 12 de dezembro de 2022, com um voo diário operado em Boeing 777-200 ER,

» entre Paris-CDG e Hong Kong (China), ligação atualmente suspensa, mas com retoma prevista para 9 de janeiro de 2023, e 3 voos por semana às segundas, quintas e sábados (regresso às terças, sextas e domingos), operados em Boeing 777-300ER.

Croatia Airlines assina pedido para a compra de 6 Airbus A220 e irá alugar mais 9

A Croatia Airlines assinou um pedido firme para a compra de seis aeronaves A220-300 e pretende alugar mais nove, elevando o seu compromisso total para 15 aeronaves do tipo.

Os A220 irão substituir as aeronaves as aeronaves mais antigas da frota da companhia, reduzindo os custos operacionais e melhorando a eficiência ambiental e a competitividade, oferecendo aos passageiros um conforto incomparável em toda a frota.

A assinatura do contrato para a compra das aeronaves é um momento muito especial para todos nós da Croatia Airlines. O momento marca o início de um novo período para a aviação, um novo período na vida da Croatia Airlines, um novo período para os nossos passageiros e um novo período para o turismo e a economia da Croácia como um todo”, disse Jasmin Bajić, CEO e presidente da o Conselho de Administração da Croatia Airlines.

“Estamos entusiasmados em adicionar a Croatia Airlines como um novo cliente do A220. O A220 é ideal para as necessidades da aviação da Croácia, proporcionando flexibilidade operacional e eficiência, permitindo que a sua companhia aérea persiga a sua ambição de conectividade regional e internacional sem comprometer nenhum aspecto, seja conforto do passageiro ou economia de custo de viagem e assento”, disse Christian Scherer, Diretor Comercial da Airbus e Diretor Internacional.

O A220 é um projeto limpo e a única aeronave construída especificamente para o segmento de mercado de 100 a 150 assentos, reunindo aerodinâmica de ponta, materiais avançados e os motores GTF™ de última geração da Pratt & Whitney. O A220 oferece uma pegada de ruído 50% reduzida, queima de combustível por assento e emissões de CO2 até 25% menor – em comparação com aeronaves da geração anterior, bem como emissões de NOx cerca de 50% menores do que os padrões da indústria.

A Airbus e a Croatia Airlines têm uma parceria de longa data que começou há 25 anos, quando a companhia aérea se tornou uma operadora da Airbus. Atualmente a companhia opera uma frota Airbus de sete aeronaves de corredor único da Família A320 (cinco A319 e dois A320).

Portway e sindicatos acordam subidas salariais entre 5% e 8,5% em 2023

 

A Portway anunciou hoje que chegou a acordo com os sindicatos para aumentos salariais, em 2023, de 8,5% para os níveis mais baixos e de 5% nos seguintes, com parte dos aumentos feitos ainda este ano, com retroativos a outubro.

“A Portway chegou a acordo com as estruturas sindicais representativas dos trabalhadores na empresa para atualizações salariais no próximo ano de 2023. Os aumentos salariais para os níveis base das tabelas são de 8,5% e no mínimo de 5% nos níveis seguintes”, informou a empresa de assistência em aeroportos, em comunicado.

Parte dos aumentos serão feitos ainda este ano, com retroativos a outubro, e “está ainda previsto um prémio adicional a todos os trabalhadores, a pagar em fevereiro, caso a Portway atinja um comportamento económico-financeiro e operacional em linha com os níveis esperados”, acrescentou a empresa.

Desta forma, a massa salarial da empresa vai aumentar 5,5%, no próximo ano.

A Portway considerou que se trata de “um esforço financeiro considerável”, tendo em conta que a empresa “ainda não recuperou totalmente o desempenho verificado antes da pandemia”, mas sublinhou que, tendo em conta o nível da inflação, “solidariza-se com os seus trabalhadores e avança para aumentos salariais e de subsídios, num espírito de cooperação perante o cenário de aumento generalizado do custo de vida que se vive no país e na Europa”.

Já o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (Sintac), também em comunicado, considerou que “a empresa poderia ter ido mais longe na justa e merecida atualização salarial a todos os trabalhadores”, mas “deu aval positivo a esta proposta que irá incrementar em média 900 euros nos salários em termos anuais”.

O sindicato detalhou que o resultado das negociações foram “aumentos de 5% na tabela salarial, dos quais 2% com retroatividade a outubro de 2022”, a a pagar no processamento salarial de dezembro deste ano, “e os restantes 3% com efeitos a janeiro de 2023”.

Ficou também acordada a atualização no subsídio de refeição para 176 euros mensais, ou seja, mais 6,66%, em cartão de refeição, e 171 euros mensais (+3,63%) em subsídio de refeição em dinheiro, bem como o aumento de cerca de 5% no abono de transporte para 47,70 euros mensais ou abono social para 47,72 euros.

Adicionalmente, o subsídio de chefia ou supervisão aumenta para o mínimo de 97 euros e o subsídio de coordenação aumenta para 135 euros.

Lufthansa reativa primeiro Airbus A380

 

A Lufthansa reativou, esta sexta-feira 2 de dezembro, o seu primeiro Airbus A380.

Durante a crise provocada pela Covid-19 a companhia enviou para armazenamento de longa duração, em Teruel e Tarbes, 10 das suas aeronaves, tendo 3 ficado em Frankfurt.

» 8 estão em Teruel
» 2 estão em Tarbes
» 3 estão em Frankfurt (D-AIME | D-AIMH | D-AIMM)

O primeiro A380 a regressar aos céus num voo ferry entre Teruel e Frankfurt, foi o A380 D-AIMK.

Dos registos atuais a Lufthansa conta com 8 unidades do modelo:

REGISTRATIONAIRCRAFT TYPESERIAL NUMBER (MSN)AGE
D-AIMAAirbus A380-84103813 years
D-AIMBAirbus A380-84104112 years
D-AIMDAirbus A380-84104812 years
D-AIMEAirbus A380-84106112 years
D-AIMGAirbus A380-84106912 years
D-AIMHAirbus A380-84107011 years
D-AIMKAirbus A380-8411469 years
D-AIMLAirbus A380-8411499 years

China aprovou a produção em larga escala para o C919

 

A China aprovou a produção em larga escala do C919, fabricado pela estatal COMAC, que pretende competir com as construtoras ocidentais Boeing e Airbus.

A COMAC (Commercial Aircraft Corporation of China) recebeu autorização da Administração de Avião Civil da China para fabricar o modelo C919, que realizou o voo inaugural, em maio de 2017, avançou a agência de notícias oficial chinesa Xinhua.

“O projeto deve ser concluído de forma adequada”, disse, na altura, o Presidente chinês, Xi Jinping, sublinhando a importância de “continuar a trabalhar para superar quaisquer dificuldades”.

O primeiro avião do modelo C919 deve ser entregue à companhia aérea estatal China Eastern Airlines em dezembro, visando iniciar voos comerciais no próximo ano.

A COMAC foi criada em 2008, como parte dos esforços de Pequim para transformar a China num competidor em indústrias com alto valor agregado e reduzir a dependência de fabricantes estrangeiros.

O C919, que visa competir com o 737, da norte-americana Boeing, e com o A320, da europeia Airbus, pode transportar entre 158 e 168 passageiros e tem entre 4.075 e 5.555 quilómetros de autonomia, indicou a COMAC.

O modelo ilustra também o progresso do setor aeronáutico da China, por se tratar de uma aeronave de fuselagem estreita, segmento que atualmente responde por mais de metade das aeronaves comerciais em operação no mundo.

A aeronave ainda não recebeu permissão para voar dos reguladores da Europa e Estados Unidos.

Novos modelos no mercado da Inflight200 e B Models

 

Encontre abaixo os novos modelos disponíveis do mercado da Inflight 200 e B Models:

Airbus A340-300 Conviasa YV3507 Product code IF343VO0522

 

Airbus A340-313 Qatar Amiri Flight A7-AAH Product code IF343QR0322

 

Douglas DC8-62 House Colors N1501U Polished Product code IF862PROT062P

 

Douglas DC8-63(F) Air Zaire 9Q-CLH Product code IF863QC1122P

 

Airbus A340-300 LAN Chile CC-CQF With Stand IF343LA0621

Lockheed L1011 Tristar Hawaiian Air / Suntrips of California N763BE Product code B-1011-HA-763

 

Airbus A340-300 Air Canada C-FTNP Product code B-343-AC-TNP

 

Airbus anunciou que está a desenvolver um motor zero-emissões alimentado a hidrogénio

 

A Airbus revelou que está a desenvolver um motor de células de combustível alimentadas a hidrogénio. O sistema de propulsão está a ser considerado como uma das potenciais soluções para equipar as aeronaves Airbus de emissões zero, que entrarão ao serviço até 2035.

A Airbus começará a testar em terra e em voo a arquitetura deste motor, integrado no seu avião de testes ZEROe, até 2025. O avião de testes A380 MSN1 para novas tecnologias de hidrogénio está atualmente a ser modificado para transportar tanques de hidrogénio líquido e os seus sistemas de distribuição associados.

A Airbus identificou o hidrogénio como uma das alternativas mais promissoras para alimentar aeronaves com emissões zero, porque não emite dióxido de carbono quando gerado a partir de energia renovável, sendo a água o seu subproduto mais significativo.

Há duas formas de utilizar o hidrogénio como fonte de energia para a propulsão de aeronaves. A primeira, através da combustão de hidrogénio numa turbina a gás, podendo também ser utilizadas células de combustível para converter hidrogénio em eletricidade, a fim de alimentar um motor a hélice. Uma turbina a gás de hidrogénio também pode ser acoplada, utilizando células de combustível em vez de baterias, numa arquitetura híbrido-elétrica.

As células de combustível de hidrogénio montadas em conjunto vêem a sua potência aumentada, permitindo a escalabilidade. Além disso, um motor alimentado por células de combustível de hidrogénio não produz rastos de condensação nem óxidos de nitrogénio, oferecendo assim benefícios adicionais de descarbonização.

A Airbus tem vindo a explorar as possibilidades dos sistemas de propulsão de células de combustível para a aviação há já algum tempo. Em Outubro de 2020, a Airbus criou a Aerostack, uma joint venture com a ElringKlinger, uma empresa com mais de 20 anos de experiência como fornecedor de sistemas de células de combustível e de componentes. Em Dezembro de 2020, a Airbus apresentou o seu conceito de pod-concept que incluía seis sistemas de propulsão de células de combustível amovíveis.

“As células de combustível são uma solução potencial para nos ajudar a alcançar a nossa ambição de emissões zero, e estamos concentrados em desenvolver e testar esta tecnologia para compreender se é viável a entrada ao serviço em 2035 de uma aeronave com emissões zero”, disse Glenn Llewellyn, VP Zero-Emission Aircraft, Airbus. “À escala, e se os objetivos tecnológicos forem alcançados, os motores de células de combustível poderão ser capazes de alimentar aviões com capacidade para uma centena de passageiros, com um alcance de aproximadamente 1.000 milhas náuticas. Ao continuarmos a investir nesta tecnologia, estamos a dotar-nos com opções adicionais que acrescentarão informação às nossas decisões sobre a arquitetura das nossas futuras aeronaves ZEROe, cujo desenvolvimento pretendemos lançar no horizonte temporal de 2027-2028”.

Para saber mais sobre o motor de célula de combustível e demonstrador da Airbus, clique aqui.

SATA Azores Airlines realiza mais um voo da operação charter entre Portugal e o Qatar

 

A SATA Azores Airlines foi contratada para a realização de uma operação charter entre Lisboa e Doha.

No passado dia 26 de novembro a companhia realizou o primeiro voo entre o Aeroporto Humberto Delgado e Doha, hoje a companhia realiza o segundo.

O voo S46902 descolou do Aeroporto Humberto Delgado pelas 10h00, devendo aterrar em Doha pelas 20h50 (hora local).

A aeronave que está a operar este segundo voo é o A321LR CS-TSI “Inspire”.

Portugal joga com a Coreia do Sul na próxima sexta-feira.

Ryanair pretende voar para o Egipto e Líbia

 

De acordo com a Reuters, a Ryanair está em conversações com as autoridades do Egipto e da Líbia para operar voos para estes países, afirmou o CEO do grupo, Michael O’Leary.

“Estamos a conversar com os egípcios, os líbios”, disse O’Leary num evento do Eurocontrol, sem dar mais detalhes, informou a Reuters.

As únicas operações da companhia fora da Europa são para Marrocos, Israel e Jordânia.

De referir que a Wizz, com sede na Hungria, que voa para o Egito e Marrocos, também se expandiu agressivamente no Médio Oriente, voando 36 rotas de Abu Dhabi com a sua joint venture Wizz Air Abu Dhabi.

O’Leary acrescentou que a Ryanair será a primeira companhia aérea a retornar à Ucrânia quando for seguro fazê-lo.

A empresa era uma das maiores companhias aéreas estrangeiras da Ucrânia antes de suspender todos os seus voos após a invasão da Rússia em fevereiro.

ANA diz que abertura noturna do aeroporto de Santa Maria implica prejuízo de 180 mil euros

 

O presidente executivo da ANA Aeroportos alertou hoje que os voos noturnos no aeroporto de Santa Maria, nos Açores, “só produzem custos” e um prejuízo adicional de 180 mil euros, realçando que aquela infraestrutura já é deficitária.

“Para a natureza da regulação económica aplicada à nossa empresa, esses voos não produzem receitas e só produzem custos”, afirmou Thierry Ligonnière.

O gestor falava na comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação da Assembleia da República devido ao encerramento do aeroporto de Santa Maria entre as 00:00 e as 06:00.

Thierry Ligonnière realçou que a margem operacional do aeroporto de Santa Maria para 2022 é negativa em cerca de 1,5 milhões de euros, alegando que os voos noturnos têm um impacto “irrelevante” na economia da ilha.

“As operações realizadas em 2019, entre as 21:30 da noite e as 06:30 da manhã, criaram nos nossos cálculos um prejuízo adicional de quase 180 mil euros para um aeroporto que já perde 1,5 milhões de euros”, destacou.

O presidente da ANA lembrou que os operadores têm a “alternativa” do aeroporto das Lajes, na ilha Terceira, que está aberto durante a noite, mas admitiu que a alteração nas taxas daquele tipo de voos noturnos poderá permitir à empresa “avaliar” a decisão.

“Os voos que pedem reabertura durante a noite têm um motivo que é o reabastecimento. Não embarca, nem desembarca nenhum passageiro”, vincou.

O presidente da ANA reforçou que o serviço noturno foi assegurado até ao verão com recurso a horas extraordinárias dos funcionários do aeroporto, o que “causou um grande desgaste” nas equipas.

O gestor afirmou que o encerramento durante o período noturno é permitido pelo contrato de concessão e que o aeroporto continua “sempre disponível” para reabrir em situações de emergência.

Thierry Ligonnière recordou que em 2006 foi acordado que a ANA (à altura uma empresa pública) iria receber uma “compensação” por parte do Governo dos Açores devido ao período adicional de abertura do aeroporto, um apoio que “não chegou a ser operacionalizado”.

 “Houve faturas que foram emitidas, mas não foram pagas”, assinalou.

O deputado do PS Francisco César evocou os 303 milhões de euros de lucro que a ANA Aeroportos registou em 2019 para apelar à “responsabilidade social” da empresa, lembrando a “importância” do aeroporto para a economia de Santa Maria.

César alertou que a decisão de encerrar o aeroporto durante a noite pode levar a despedimentos, advogando que em 2016 foram realizados 335 pedidos de reabertura durante a noite, com uma receita acima dos dois milhões de euros.

“Estamos disponíveis para analisar os documentos que o senhor deputado tem em termos de impacto sobre a economia da ilha porque o nosso entendimento é diferente”, retorquiu o presidente da ANA.

Paulo Moniz, do PSD, também alertou para os impactos da decisão na economia da ilha, realçando que não se “trata de uma análise de contabilidade analítica restrita”, reforçando a importância história de Santa Maria na aviação.

O deputado do Chega, Filipe Melo, defendeu que “não se pode pedir a uma empresa privada que assuma prejuízos por causa do desenvolvimento de uma ilha”, defendendo que tal deveria ter sido assegurado aquando da concessão.

A 09 de agosto, a autarquia de Vila de Porto, a única de Santa Maria, questionou a ANA Aeroportos para “perceber qual é o horário do aeroporto” de Santa Maria, lembrando a importância da ilha no acolhimento de escalas técnicas.

Modelos de dezembro da Phoenix Models

 

A Phoenix Models anunciou os modelos da sua coleção de dezembro.

Em destaque o Airbus A350 e A320 da Azul.

Poderá conhecer os modelos abaixo e fazer a sua reserva.

Thai Airways International Airbus a340-600 “HS-TNA” 11767

 

Saudi Arabian Airlines Boeing 787-10 Dreamliner “NEOM – HZ-AR26” 11778

 

Qatar Airways Boeing 777-300ER “25 years – A7-BEE” 11777

 

MIAT – Mongolian Airlines Boeing 787-9 Dreamliner “JU-1789” 11765

 

Lufthansa Airbus a350-900 “CleanTechFlyer – D-AIVD” 4487

 

Lufthansa Airbus a340-600 “D-AIHF” 4484

 

Kuwait Airways Airbus a330-800neo “9K-APG” 11774

 

JAL Boeing 777-300ER “Sky Eco – JA731J” 4491

 

Federal Express McDonnell Douglas MD-11F “N614FE” 4481

 

China Airlines Airbus a321neo “Pikachu Jet – B-18101” 4489

 

Azul Airbus a350-900 “PR-AOY” 11775

 

Azul Airbus A320neo “Daisy Duck – PR-YSK” 4494

 

ANA Boeing 787-8 Dreamliner “Future Promise – JA874A” 4493

 

ANA Boeing 777-200ER “JA745A” 4490

 

ANA Airbus a380 “Star Alliance – JA384A” 4468

 

Air Greenland Airbus a330-800neo “OY-GKN” 11773

 

Aerolineas Argentinas Airbus a330-200 “Worldcup 2022 – LV-FVH” 4492

 

Azores Airlines transporta, pela primeira vez, mais de 1 milhão de passageiros num ano

 

A marca de 1 milhão de passageiros transportados num único ano, nunca havia sido alcançada na história da Azores Airlines. Para assinalar o momento, a companhia aérea preparou uma ação surpresa junto do balcão de check-in e surpreendeu o passageiro 1 milhão que fez check-in no voo S4 172 com partida de Ponta Delgada e destino ao Porto, na manhã de 29 de novembro.

Um “boarding pass” redimensionado em honra da ocasião e um certificado de presença neste voo especial, foi entregue pela mão do Presidente do Grupo SATA ao passageiro, poucos minutos antes de embarcar com destino ao Porto. Na ocasião, Luís Rodrigues, explicou tratar-se de uma iniciativa de carater simbólico, de proximidade, descontraída e que é ilustrativa da recuperação da Azores Airlines.


“Trata-se de um dia simbólico para todos os que trabalham para tornar possível o crescimento da operação aérea da Azores Airlines. E nada pareceu fazer mais sentido do que partilhar o nosso entusiasmo e o sucesso alcançado com os passageiros que escolhem viajar connosco. Afinal, sem a confiança que os nossos passageiros depositam em nós, não teríamos alcançado esta marca histórica na companhia aérea, de mais de 1 milhão de passageiros transportados num só ano” refere o presidente do Grupo SATA.

Recorde-se, que a 3 de agosto de 2022, o grupo SATA atingiu a marca de 1 milhão de passageiros transportados no cômputo da atividade das duas companhias aéreas, SATA Air Açores e Azores Airlines. O registo foi alcançado antes do que se previa para o setor, tendo as companhias aéreas SATA superado as expectativas no que respeita à recuperação do tráfego no período pós-pandémico. No verão de 2022, as duas companhias aéreas transportaram mais passageiros do que no ano pré-pandémico de 2019. O resultado agora alcançado pela Azores Airlines vem reforçar a tendência crescente da procura pelos serviços proporcionados pela companhia aérea.

Lufthansa Group está a recrutar 20 000 funcionários

 

O Lufthansa Group está a recrutar novos funcionários, prevendo contratar 20 mil pessoas para 45 áreas diferentes.

aS vagas estão concentradas nas áreas relacionadas a produtos e orientadas a serviços em Frankfurt, Munique, Zurique, Viena e Bruxelas, bem como na base de tecnologia em Hamburgo e nas bases da subsidiária Eurowings. O foco é particularmente em técnicos, especialistas em TI, advogados, pilotos e comissários de bordo.

A Lufthansa afirmou que o processo de candidatura foi adaptado às necessidades dos interessados, por exemplo, com os dias de candidatura que já decorrem nos hubs da Lufthansa em Frankfurt (FRA) e Munique (MUC). Nestes casos, o emprego pode ser garantido no mesmo dia.

Segundo o Diretor de Recursos Humanos e de Trabalho, Michael Niggemann: “Para estar no topo do setor, precisamos de funcionários comprometidos e motivados para uma ampla gama de tarefas e desafios. As empresas do Lufthansa Group oferecem perspectivas para o futuro com ofertas de emprego interessantes. Unir pessoas, culturas e economias de forma sustentável é o que nos move. Precisamos de reforços para isso”,

As inscrições podem ser feitas no site oficial da Lufthansa AQUI

De referir que em 2020 devido à Crise provovada pela Covid-19, a companhia aérea chegou a prever a dispensa de 22 mil trabalhadores e a redução de 150 aeronaves.

Aprovado aumento de verba para Açores e Madeira para assegurar ligações aéreas nas rotas não liberalizadas

 

Os deputados da Assembleia da República aprovaram o reforço das verbas, de 3,5 para 9 milhões de euros para a entidade que vier a assegurar os serviços aéreos regulares, nas rotas não liberalizadas, entre o continente e a Região Autónoma dos Açores, e entre esta e a Região Autónoma da Madeira.

Em causa está uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), apresentada pelo PS que prevê que a verba seja de nove milhões de euros, em vez dos 3,5 milhões de euros previstos na proposta orçamental inicialmente entregue pelo Governo no parlamento.

Desta forma, a proposta determina a “transferência de verbas inscritas no capítulo 60, gerido pela DGTF, para a entidade que vier a ser designada para assegurar os serviços aéreos regulares, nas rotas não liberalizadas entre o continente e a Região Autónoma dos Açores, e entre esta e a Região Autónoma da Madeira, até ao montante de € 9.000.000”.

O objetivo desta proposta de alteração foi a adequação da transferência daquelas verbas “ao valor mínimo necessário para materializar a respetiva operação com o atual nível de frequências, lugares disponíveis e serviço”.

SATA Azores Airlines realiza operação charter entre Portugal e o Qatar

 

A SATA Azores Airlines foi contratada para a realização de uma operação charter entre Lisboa e Doha.

O voo S46902 descolou do Aeroporto Humberto Delgado pelas 10h00, tendo aterrado em Doha pelas 20h52 (hora local).

A aeronave envolvida nesta operação foi o A321LR CS-TSJ “Peaceful”.

Boeing B737-800 da Flair Airlines saiu da pista durante aterragem

Um avião da Flair Airlines saiu da pista em Kitchener-Waterloo, a sudoeste de Toronto, na manhã desta sexta-feira, 25 de novembro.

O Boeing 737-800, com a matrícula C-FFLC, estava a realizar o voo FLE501 entre Vancouver e Waterloo, com 134 pessoas a bordo, tendo saído da pista durante a aterragem no Aeroporto Kitchener-Waterloo (CYKF)

De acordo com as informações, no momento da aterragem (06:25L), na pista 26, a METAR consistia em chuva e rajadas de vento de até 25 nós.

Felizmente não há registo de feridos, tendo os passageiros desembarcado através de umas escadas móveis e posteriormente conduzidos até ao terminal.

LUSOFLY Academy vai realizar um Open Day no dia 3 de dezembro

 

A LUSOFLY Academy anunciou que vai realizar no próximo dia 3 de dezembro um Open Day e convida todos os interessados a estarem presentes.

De acordo com o pograma da actividade, destaca-se o seu início às 10h30 no Brigantia Ecopark, em Bragança, seguindo-se um almoço e posterior visita ao Aeródromo Municipal da cidade, onde decorrerá a visita às instalações, entretanto construídas pela Academia.

Durante a tarde, irão realizar-se sorteios para voos de contacto destinados aos participantes inscritos.

A LUSOFLY Academy sublinha que esta será uma excelente oportunidade dos participantes poderem conhecer não só as
instalações, mas também os aviões Sonaca 201, e suas excelentes características para instrução de voo.

Saiba mais na página oficial AQUI

Air Cairo vai operar 3 rotas entre o Egipto e Portugal

 

A companhia egípcia low cost Air Cairo anunciou a abertura de três rotas entre o Egipto e Portugal.

A companhia vai operar a partir de 30 de Dezembro voos entre Lisboa e Assuão, e entre Lisboa e Hurghada a partir de 28 de março de 2023.

A  rota entre Lisboa e Assuão, e de Lisboa para o Cairo via Assuão, com saída de Lisboa às 16h20 e chegada a Assuão à 1h05 e ao Cairo às 3h25.

Já o voo de regresso tem partida da capital egípcia às 10h25 e chegada a Portugal às 14h55.

Os voos serão operados à sexta-feira até 24 de março no caso dos voos à saída de Lisboa, e até 27 de janeiro no caso do voo a partir do Cairo.

A partir de 28 de março, a companhia vai realizar voos diretos entre Lisboa e Hurghada, à terça-feira, com saída de Lisboa às 17h50 e chegada à 00h30, e regresso marcado para as 11h40 e chegada a Portugal prevista para as 16h50. Esta operação vai decorrer até 24 de Outubro.

A Air Cairo tem uma frota composta por 18 aeronaves; 15 da família A320 / neo e 3 ATR72, realizando mais de 200 voos semanais para 25 destinos internacionais e domésticos.

Faleceu Pedro Viana, fundador do site de notícias de aviação Aeroflap

 

Hoje o dia começou com uma triste notícia partilhada pelo Aeroflap.

O Pedro Viana, fundador do Aeroflap, um site de notícias de aviação brasileira e mundial há mais de uma década, sentiu-se mal durante a noite tendo falecido na noite de quarta-feira, 23 de novembro.

Desde já os nossos sentimentos a toda a família e amigos do Pedro e à grande família Aeroflap.

TAP anuncia cancelamento de 360 voos para os dias 8 e 9 de dezembro com impacto de 8 milhões de euros

 

Numa conferência de impressa marcada para esta tarde, a TAP anunciou que vai cancelar 360 voos em 08 e 09 de dezembro, dias da greve de tripulantes de cabine, afetando cerca de 50.000 passageiros e uma perda de oito milhões de euros em receitas.

O anunciou foi feito pela Presidente Executiva, Christine Ourmières-Widener: “O sindicato decidiu manter a assembleia no dia 06 de dezembro, dois dias antes da greve. […] Qualquer que seja a decisão do sindicato, e por causa da dimensão da TAP, será tarde para fazer algo devidamente organizado. Por isso tomámos a decisão de cancelar 360 voos, nos dias 08 e 09 de dezembro”.

A responsável disse que a decisão não tinha sido “fácil”, mas permitirá à companhia trabalhar com parceiros para encontrar alternativas para os clientes que tinham voos marcados para os dias de greve.

Questionada se acredita que o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) cancele a greve, depois da assembleia-geral de dia 06, a responsável disse que “neste momento” pensa que não.

A companhia aérea adiantou ainda que a greve terá um impacto de cerca de oito milhões de euros de receitas perdidas.

Royal Air Maroc volta a voar para o Porto a 9 de dezembro

 

O CEO da Royal Air Maroc, Abdelhamid Addou, anunciou que a companhia vai voltar a voar para o Porto a partir de 9 de dezembro.

A partir desta data é retomada a rota que liga Casablanca, em Marrocos, à cidade do Porto, uma operação que será realizada duas vezes por semana; segundas e sextas-feiras.

De referir que, a Royal Air Maroc suspendeu esta rota na sequência da pandemia da COVID-19.

Para além do regresso à cidade do Porto, a companhia anunciou também o lançamento de uma nova rota entre Sevilha-Tânger-Casablanca, assim como o regresso das ligações entre Tenerife e Casablanca, que também tinha sido suspensa com a pandemia.

Emirates inicia a renovação e reequipamento das cabines do A380

 

A Emirates já iniciou o seu programa intensivo de reequipamento com o arranque dos trabalhos no primeiro de 120 aviões destinados a uma renovação completa do interior da cabine e a instalação dos mais recentes assentos Premium Economy. Este programa terá a duração de 2 anos.

Este projeto ambicioso representa um investimento multibilionário para assegurar que os passageiros voem melhor nos próximos anos.

Depois de completar o último voo EK928 do Cairo para o Dubai, o avião de matrícula A6-EVM foi encaminhado para o Centro de Engenharia da Emirates, onde uma equipa de engenheiros especializados começou a preparar a aeronave para a sua transformação.

Além de recrutar 190 funcionários adicionais para o projeto, a Emirates também está envolvida com 62 parceiros e fornecedores-chave que contrataram centenas de mãos mais qualificadas para o programa de reequipamento dos aviões mais conhecidos na aviação comercial moderna.

Após vários meses de um planeamento minucioso e de testes exaustivos num avião A380, os engenheiros fizeram um balanço e solicitaram 2.200 exemplares de peças. Por sua vez, a equipa de compras da Emirates levantou 12.600 pedidos de compra para a fase inicial do programa. No Centro de Engenharia da Emirates, foram criadas oficinas para o efeito, abastecidas com peças e equipamento para o projeto.

Visão geral do processo

Durante os próximos dias e 24 horas por dia, equipas de engenheiros e técnicos desmontarão todo o interior da cabina do A380 e voltarão a montá-lo numa sequência cuidadosamente planeada e testada.

Milhares de peças serão removidas, substituídas, ou tratadas. Até mesmo as famosas Shower Spa da Emirates apresentarão novos tons de cor com um motivo de uma árvore de Ghaf feito à mão.

Equipas treinadas irão implementar um processo contínuo para cada aeronave – uma equipa de engenheiros irá primeiro remover os assentos das janelas na classe Económica, libertando espaço para outra equipa remover os painéis laterais dos interiores da cabine. Estes painéis irão diretamente para uma de três oficinas especialmente construídas para esta reestruturação, para serem laminados com os mais recentes tons da Emirates. Para criar espaço para os 56 assentos da classe Premium Economy, 88 assentos Economy serão retirados da frente do avião.

No andar superior, os assentos da Classe Executiva e da Primeira Classe serão desmontados e transportados para oficinas que fazem as alterações à medida. Os assentos de Classe Executiva serão novamente pintados e renovados com couro novo na Emirates Engineering, enquanto os assentos de Primeira Classe serão enviados para um especialista na Dubai World Central (DWC) para remodelação.

Todos as alcatifas e pavimentos das cabines dos aviões serão substituídos antes da reinstalação dos novos assentos.

Higiene e segurança

Todos os processos foram concebidos de acordo com os mais elevados padrões de higiene e segurança e planeados ao mais pequeno detalhe. Por exemplo, a Emirates decidiu investir no mais recente equipamento para proteger os trabalhadores dos vapores nocivos na cabina, enquanto o Shower Spa da Primeira Classe recebe uma remodelação feita à mão.

Uma vez concluído o trabalho de reequipamento, o avião será inspecionado e certificado pelas autoridades aeronáuticas antes de voltar ao serviço.

Ritmo do programa

A segunda aeronave prevista para remodelação, a A6-EUW, chegará ao Centro de Engenharia da Emirates a 1 de Dezembro.

À medida que o programa entra em pleno andamento, os engenheiros trabalharão simultaneamente em dois aviões. Isto significa que, a cada oito dias, um avião será imobilizado e transportado para a Emirates Engineering para reequipamento. Até 23 de Maio de 2024, todos os 67 A380 destinados ao programa de reequipamento estarão de volta ao serviço e a Emirates começará a trabalhar em 53 dos seus Boeing 777. Até Março de 2025, todos os 120 aviões reequipados estarão de volta ao serviço.

A nova cabine Premium Economy da Emirates, que oferece lugares luxuosos, mais espaço para as pernas, e um serviço que rivaliza com a oferta de muitas companhias aéreas de Classe Executiva, está atualmente disponível para passageiros que viajam nas populares rotas A380 para Londres, Paris e Sydney. Mais passageiros poderão experimentar as cabines Premium Economy da Emirates, à medida que o programa de reequipamento acelera.

A companhia aérea anunciou planos para introduzir o serviço Premium Economy nas suas rotas para Nova Iorque JFK, São Francisco, Melbourne, Auckland e Singapura, até ao final de Março de 2023.

Regulador cabo-verdiano diz que TICV suspendeu integração do novo Embraer 190

 

A Agência de Aviação Civil (AAC) cabo-verdiana afirmou hoje que a companhia TICV, detida pela angolana BestFly, pediu em setembro a suspensão da integração do novo Embraer 190, numa reação às críticas da companhia à burocracia do regulador.

Em comunicado enviado hoje às redações, a AAC refere que recebeu da Transportes Interilhas de Cabo Verde (TICV) o pedido de certificação daquela aeronave – que chegaria ao aeroporto da Praia em 04 de junho último – em 11 de abril de 2022 e que a 03 de junho “concluiu” o processo de certificação, “antes do período estipulado pelos regulamentos”.

Na altura, refere a AAC, foram emitidos os Certificado de Matrícula, Certificado de Aeronavegabilidade, Certificado de Ruído, e Licença de Estação de Rádio, “ficando o aparelho apto a ser operado”.

“Quanto à introdução do aparelho nas especificações de operações (OPSPECS) da TICV, facto que permitiria a operação comercial em pleno, o pedido para alteração do AOC da TICV foi feito no dia 7 de março de 2022, apenas com a entrega do formulário sem o acompanhamento e devida entrega da documentação requerida”, lê-se no comunicado divulgado hoje.

“É de se destacar que este processo envolvia vários sub-processos, como a certificação de organização de formação para pilotos, para técnicos de manutenção e para oficiais de operações, a certificação da organização de manutenção para a aeronave, a alteração da licença de explorador aéreo [AOC] da TICV (…)”, acrescenta.

O presidente do conselho de administração da companhia angolana BestFly pediu em 31 de outubro a atualização dos regulamentos do setor de aviação civil cabo-verdiana, lamentando a burocracia que há cinco meses dizia impedir a certificação do novo jato Embraer 190.

“Não terminamos de certificação, porque o quadro jurídico-legal é um quadro muito burocrático. Precisamos catalisar e de fazer com que Cabo Verde possa ganhar dinheiro com a aviação e não gastar dinheiro com aviação, como tem acontecido até agora”, lamentou Nuno Pereira, ao ser ouvido pelos deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à privatização, em 2019, dos Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) – vendida então a investidores islandeses e renacionalizada em julho de 2021 devido à pandemia -, incluído a liquidação da operação da companhia nos voos domésticos.

Contudo, sublinha o comunicado da AAC, a TICV – detida também, em 30%, pelo Estado cabo-verdiano – solicitou em 01 de setembro “a suspensão/cancelamento do pedido de alteração do AOC e consequente incorporação da aeronave nas especificações de operações (OPSPECS) por razões que apenas à TICV cabe clarificar junto da opinião pública”, sublinhando que até à “notificação formal” sobre o “cancelamento da integração da aeronave”, a companhia “ainda não havia entregue toda a documentação requerida e feito a correção de todas as discrepâncias apontadas ao longo do processo”.

No comunicado, em que a AAC considera que as notícias sobre este processo “não abonam a favor do setor da aviação civil em Cabo Verde”, o regulador também sublinha que tem “acompanhado as normas e práticas” internacionais, “estando ciente das dinâmicas e desafios deste setor dinâmico, cujas mudanças procura acompanhar sem descurar da garantia da segurança”.

“Importa salientar a missão da AAC, que tem sido a de regular e promover o desenvolvimento seguro, regular, eficiente e sustentável da atividade da Aviação Civil em Cabo Verde, contribuindo com isso fortemente para o crescente prestígio de Cabo Verde a nível da aviação civil internacional”, lê-se ainda.

Em Cabo Verde, os voos interilhas estão concentrados numa única companhia privada, até maio de 2021 operada pela espanhola Binter e desde então pelo grupo de origem angolana BestFly, presente além de Angola e Cabo Verde também em Portugal, entre outros países.

“Há várias jurisdições que usam a sua aviação civil sem que para tal sacrifiquem aquilo que são os princípios basilares da aviação, que é a segurança operacional, a excelência operacional. Mas que ganham dinheiro. Não é possível, não é sustentável, demorar seis, sete ou oito meses para certificar um avião e noutras jurisdições, o mesmo processo leva um mês, um mês e meio. Na pior das hipóteses dois meses”, acrescentou o presidente do conselho de administração da BestFly, ouvido por videoconferência pelos deputados, na cidade da Praia.

A administração da BestFly anunciou em 04 de junho que previa uma frota de seis aeronaves para a operação em Cabo Verde, incluindo um segundo jato Embraer 190 – o primeiro chegou nesse dia ao aeroporto da Praia -, e ligações do arquipélago com África ocidental e Portugal.

Contudo, praticamente cinco meses após a chegada do primeiro do primeiro jato Embraer 190 (E-190) da companhia e o primeiro a ser certificado pela AAC de Cabo Verde, continua sem iniciar operação, que chegou inicialmente a ser anunciada para julho passado para ligar a costa ocidental africana, nomeadamente Bissau, à Praia e a Portugal (Ponta Delgada e Lisboa), mas também Angola, Nigéria e Senegal.

Concurso para privatização da Azores Airlines arranca em janeiro de 2023

 

A reestruturação societária da SATA vai ficar concluída no início de dezembro e o concurso público para a privatização da Azores Airlines vai arrancar em 01 de janeiro de 2023, anunciou hoje o Governo dos Açores.

“Posso anunciar que logo a partir do dia 01 de janeiro de 2023 iniciaremos o processo de concurso público para alienar a Azores Airlines”, afirmou o secretário regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública, Duarte Freitas.

O governante falava hoje na sede da Assembleia Regional, na Horta, na abertura da discussão do Plano e do Orçamento da região para 2023.

A privatização da maioria do capital da Azores Airlines/SATA Internacional (empresa do grupo SATA responsável pelas ligações entre o arquipélago e o exterior) está prevista na proposta de Orçamento dos Açores para 2023.

Duarte Freitas realçou que a proposta de Orçamento para 2023 “não prevê mais entradas de capital” na SATA.

“Posso aqui anunciar que a reestruturação societária do Grupo SATA ficará concluída no início de dezembro, criando um holding que permitirá separar as várias empresas, isolando a SATA Air Açores de contágios perniciosos e viabilizando a alienação da Azores Airlines”, acrescentou.

O secretário regional reforçou que as verbas inscritas nos Planos e Orçamentos de 2021 (82,5 milhões) e de 2022 (62 milhões) se destinaram a “salvar a SATA”.

“Estes foram dispêndios irrepetíveis, pelo que os 641 milhões previstos no Plano para 2023 estão expurgados destas quantias que, em conjunto com avales, serviram para salvar a SATA do desastre a que a conduziram no passado”, realçou.

A proposta de decreto legislativo regional do Orçamento da Região Autónoma dos Açores para 2023 autoriza a “alienação da maioria da participação social indireta” da região na SATA Internacional – Azores Airlines.

O “desinvestimento de uma participação de controlo (51%) na Azores Airlines” está previsto no plano de restruturação da companhia aérea açoriana aprovado em junho pela Comissão Europeia.

O Orçamento Regional para 2023 estipula que, no âmbito da alienação da SATA Internacional, deve ser “constituída uma comissão especial para acompanhamento do respetivo processo, que se extinguirá com o seu termo”, e deve ser feito um “plano de prevenção de riscos de corrupção”.

Através do decreto legislativo, o Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) fica também “autorizado a alienar as participações sociais que detém em entidades participadas, à exceção das de setores considerados estratégicos para a Região Autónoma dos Açores e de primeira necessidade para as populações”.

A Comissão Europeia aprovou em junho uma ajuda estatal portuguesa para apoio à reestruturação da companhia aérea açoriana, de 453,25 milhões de euros em empréstimos e garantias estatais.

A verba aprovada divide-se em empréstimos diretos de 144,5 milhões de euros e assunção de dívida de 173,8 milhões de euros, num total de 318,25 milhões de euros a converter em capital próprio, e em garantias estatais de 135 milhões de euros concedidas até 2028 para financiamento facultado por bancos e outras instituições financeiras.

As dificuldades financeiras da SATA perduram desde pelo menos 2014, altura em que a companhia aérea detida na totalidade pelo Governo Regional dos Açores começou a registar prejuízos, agravados pelos efeitos da pandemia de covid-19, que teve um enorme impacto no setor da aviação.

Em junho de 2020 foi anunciado que o Governo dos Açores (então liderado pelo PS) iria abandonar a segunda tentativa de privatização da Azores Airlines, depois de um primeiro concurso ter sido anulado em novembro de 2018.

Em junho deste ano, o presidente do executivo, o social-democrata José Manuel Bolieiro, confirmou que a Comissão Europeia colocou como “exigência” a privatização até 51% do capital social da Azores Airlines.

Greve na TAP: companhia recomenda alteração de voos previstos para 8 e 9 de dezembro

 

O Pessoal de Cabina da TAP marcou para os dias 8 e 9 de dezembro uma greve.

A companhia indica que apesar de todos os esforços para evitar esta greve, não foi possível chegar a um acordo com o sindicato que representa estes profissionais, ainda que se tenha conseguido alcançar entendimentos sobre várias matérias.

As propostas foram apresentadas atempadamente e a falta de resposta do SNPVAC em tempo útil leva a uma perda na venda de bilhetes e na receita normal destes dias. Um possível cancelamento dias antes das datas da greve continuaria a ter um efeito comercial negativo para a Companhia.

Assim, e não sabendo qual o nível de disrupção que a operação poderá sofrer nesses dias, a TAP recomenda aos seus clientes que tentem remarcar os seus voos. Deverão fazê-lo através do call center ou das suas agências de viagens. A alteração das datas dos voos previstos para este período poderá ser feita sem qualquer penalização e sem alteração de tarifa, para datas entre 28 de novembro e 19 de dezembro, e sem penalização, embora com alteração de tarifa, para qualquer outro período.

A TAP informa ainda que continua disponível para um entendimento com o sindicato dos tripulantes de cabina, nos termos da proposta que já lhes foi apresentada. E reitera que fez todos os possíveis para que isso acontecesse em tempo útil, tendo agora de concentrar os seus esforços na organização da operação e na salvaguarda dos seus clientes.

A companhia sublinha que está ciente dos efeitos nefastos desta greve anunciada e pede desde já desculpas aos seus clientes pela perturbação que a mesma lhes poderá causar e assegura que está a fazer todos os esforços para os minimizar.

O SNPVAC disse hoje que a TAP apresentou uma proposta aos tripulantes de cabine, mas que exigiu que fosse analisada até terça-feira, algo que o sindicato diz não ter condições para fazer.

Num comunicado enviado aos associados, a que a Lusa teve acesso, a direção do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) adiantou que esteve, nos dias 15 e 16 de novembro, “reunida com a Administração da empresa, com o intuito de solucionar o diferendo existente entre os tripulantes e a TAP”, sendo que estes profissionais convocaram uma greve para os dias 08 e 09 de dezembro.

Segundo a mesma nota, “após dois dias intensos de reuniões – onde de forma construtiva ambas as partes procuraram soluções para sanar o diferendo – a TAP formalizou uma proposta no dia 18 de novembro”.

“Apesar de ser uma proposta que considerámos de imediato insuficiente – já que a empresa não abdica de certas posições –, seria nossa intenção levá-la à consideração dos Associados na AG [assembleia geral] de dia 6 de dezembro”, referiu o SNPVAC, indicando que, no entanto, “juntamente com a formalização da mesma, veio um ultimato ao SNPVAC de que, ou existia uma antecipação à auscultação dos seus associados até dia 22 de novembro [terça-feira], ou então não faria sentido a proposta negociada ser formalizada”.

De acordo com a estrutura sindical, “foi explicado à administração que, estatutariamente, não existem condições para essa antecipação, pelo que a AG de dia 6 de dezembro será realizada, com ou sem proposta”, acrescentando que o sindicato esclareceu “nas reuniões mantidas com a empresa que cabe à Assembleia Geral aprovar, ou não, a proposta final da TAP sobre as matérias em diferendo” sendo que “o prazo mínimo para a sua convocação, ainda que de natureza emergente, é de 8 dias consecutivos, com publicação obrigatória num dos jornais de maior tiragem onde se realizar a AG”.

“Deste modo, não entendemos esta exigência da empresa à pretensão de ‘auscultação dos nossos associados, por forma a garantir até, no limite, às 18:00 do dia 22 de novembro de 2022 uma resposta do Sindicato à proposta negociada e a ser formalizada pela TAP’”, destacou, reiterando “assim a impossibilidade estatutária de a obter nesse prazo”.

“Enaltecemos a preocupação que a TAP demonstra com os seus passageiros agora, ao contrário do que aconteceu em julho deste ano”, referiu, adiantando que “o facto de a TAP já assumir a greve, ainda antes da oficialização do pré-aviso da mesma, é a demonstração cabal que a empresa percebeu a insatisfação latente da classe, a sua união e a sua adesão à greve”.

No entanto, “perante a formalização da proposta e das condicionantes que a empresa colocou, cabe à TAP decidir se pretende que a direção do SNPVAC apresente uma folha em branco aos seus associados e daí assumir as possíveis consequências futuras”, avisou, referindo que “os tripulantes saberão interpretar os acontecimentos dos próximos dias” e assegurando que “cabe à empresa a lucidez para solucionar este diferendo”.

“Os valores avançados pela TAP não são mais do que suspensões unilaterais à margem do Acordo Temporário de Emergência”, disse ainda o SPNVAC, lamentando que, “a mais de três semanas da greve, a TAP dê por encerrado qualquer esforço” para chegar “a um consenso”.

“Por muitos esforços da TAP em nos imputar as consequências da greve, relembramos que esta é da exclusiva responsabilidade da empresa, que não percebeu a insatisfação crescente dos tripulantes”, adiantou.

“Manifestamos novamente a nossa recusa da atual proposta e reforçamos a nossa inteira disponibilidade para solucionar este diferendo; não só de forma bilateral, como em sede das entidades competentes para o efeito”, rematou.

A TAP e os sindicatos encontram-se em negociações para a revisão do Acordo de Empresa (AE), no âmbito do plano de reestruturação.

euroAtlantic ponderá realizar dois voos semanais para a Guiné-Bissau

 

A euroAtlantic poderá realizar dois voos por semana para Bissau assim que receber um novo avião, disse à Lusa o diretor geral da NAS, empresa que gere o aeroporto internacional Osvaldo Vieira na capital guineense.

Segundo Aliu Soares Cassamá, a euroAtlantic estuda aumentar mais um voo de ligação entre as duas capitais, passando a operar também às quartas-feiras, além dos voos realizados às sextas-feiras.

“A empresa espera pela chegada de uma encomenda de uma aeronave. Assim que chegar vai iniciar o segundo voo”, afirmou o diretor-geral da NAS, citando uma “longa conversa” que manteve recentemente com uma delegação da euroAtlantic, em Bissau.

Aliu Soares Cassamá disse ter informado a delegação da empresa portuguesa que a NAS “está disponível para acompanhar” a sua pretensão “a qualquer momento”.

O diretor-geral da NAS defendeu que o aumento do número de voos da euroAtlantic vai ao encontro do fluxo de passageiros entre Lisboa e Bissau e vice-versa, sobretudo no período do Natal e do Novo Ano.

Naquele período, os cidadãos estrangeiros que trabalham na Guiné-Bissau viajam para Lisboa e os guineenses emigrantes em diferentes países europeus retornam ao país a partir da capital portuguesa.

A procura por voos de ligação entre as duas capitais torna as ofertas inferiores à procura, observou Aliu Soares Cassamá.

Dados da NAS indicam que o aeroporto Osvaldo Vieira de Bissau regista 50 mil passageiros por ano.

Atualmente, voam para Bissau a partir de Lisboa, as companhias portuguesas euroAtlantic (às sextas-feiras) e TAP (às terças, quintas-feiras e sábados) a panafricana Asky Airlines, a Air Senegal e a marroquina RAM (Royal Air Maroc).

Pelas informações obtidas a partir da direção da euroAtlantic, o diretor-geral da NAS acredita que “logo em 2023” a empresa poderá iniciar o segundo voo de ligação entre Lisboa e Bissau.

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