De acordo com a agência Lusa, a Thomas Cook está em dificuldades financeiras e precisa de fundos no valor de 200 milhões de libras (227 milhões de euros) para garantir o futuro.
Segundo a Lusa este valor é conhecido através das informações de um comunicado enviado à Bola de Londres pela empresa.
A Thomas Cook estava a negociar um pacote de resgate com seu maior accionista, o grupo chinês Fosun, no valor de 900 milhões de libras (1.023 milhões de euros), que teve de ser adiado por exigências bancárias, que requerem novas reservas para o inverno.
No comunicado enviado à Bolsa de Londres, a empresa revelou que as negociações para chegar a um acordo sobre “os termos finais da recapitalização e reorganização continuam entre a Thomas Cook e várias partes interessadas, incluindo o grupo chinês Fosun e seus afiliados”.
O comunicado da Thomas Cook diz ainda que estas negociações incluem um pedido recente de uma reserva sazonal de 200 milhões de libras, que são fundos adicionais para a injeção de novo capital de 900 milhões de libras anunciadas anteriormente.
A imprensa internacional está a avançar que, caso não consiga chegar a acordo para o financiamento, a Thomas Cook pode deixar de conseguir fazer pagamentos, o que poderia levar a um colapso que afectaria 150 mil turistas britânicos.
Recorde-se que as dificuldades financeiras da Thomas Cook foram conhecidas no ano passado, com a empresa a atribuir os problemas ao impacto do Brexit e consequente desvalorização da libra, o que levou a Thomas Cook a iniciar, em agosto de 2018, negociações com grupo chinês Fosun Tourism.
Este ano o Grupo Thomas Cook colocou também à venda a parte aérea do seu negócio, o que suscitou o interesse de várias companhias aéreas, uma delas a Hi Fly, que terá mesmo chegado a apresentar, em junho deste ano, uma proposta para ficar com a companhia aérea, que conta com uma frota de 103 aviões.
A Thomas Cook emprega cerca de 22.000 pessoas, 9.000 das quais no Reino Unido, e serve 19 milhões de passageiros por ano em 16 países.
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