Várias noticias dão conta que a TAP queixou-se de “práticas que discriminam positivamente” a ‘low cost’ na atribuição de mangas. Mas segundo a ANA Aeroportos as condições são iguais para ambas e a escassez de mangas só se resolve com obras, e luz verde do Governo tarda em chegar.
De acordo com o Expresso sentiu-se desconforto dentro da TAP com a transferência da easyJet do terminal 2 para o 1, o que aconteceu depois de a companhia low cost ter ficado com 18 slots (faixa horária para aterrar e levantar voo) diários que a transportadora aérea portuguesa se viu obrigada a abdicar, como penalização pela aprovação do plano de reestruturação por Bruxelas.
A TAP não se queixou, mas questiona agora o acesso, em zona dedicada, da easyJet as mangas (posições de contacto) – um bem escasso no congestionado aeroporto Humberto Delgado (AHD), e cobiçado por tornar as operações mais eficientes.
A TAP acusa a gestora do aeroporto de Lisboa, a ANA/Vinci, de discriminação na atribuição das 17 mangas existentes naquela infraestrutura em favor da companhia ‘low-cost’ easyJet.
O Administrador da transportadora, Ramiro Sequeira, apela à ANA que crie uma zona dedicada para o hub como há nos grandes aeroportos da Europa, e parece estar a haver atualmente para a easyJet no terminal 1
O administrador defende que se, tal como aparentemente, está a acontecer com a easyJet, transferida para o terminal 1 e passou a ter mangas numa zona dedicada, então a transportadora aérea portuguesa, dentro do que é o respeito pelas regras da concorrência, também quer poder usufruir desse privilégio.