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TAP com prejuízos de 120 milhões no primeiro semestre do ano

 

A TAP Air Portugal viu os seus prejuízos aumentarem no primeiro semestre deste ano para €119,7 milhões, uma subida face aos €90 milhões no mesmo período do ano passado.

Estes valores representam já os piores resultados semestrais desde a privatização da transportadora.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a companhia indicou: “O resultado líquido do Grupo TAP no primeiro semestre de 2019 foi de €119,7 milhões”.

A TAP justifica o agravamento dos resultados com o Brasil e o aumento dos custos salariais.

Pode-se ler: “principalmente pela quebra de receitas de passagens do Brasil”, no montante de €43,1 milhões e “pelo aumento dos custos com pessoal”, com um impacto negativo de €35,3 milhões (+10,6% face ao período homólogo). A subida dos custos com pessoal resulta das “novas contratações e das revisões salariais negociadas em 2018”.

A companhia diz que o grande impacto negativo nas contas sentiu-se sobretudo no primeiro trimestre, tendo-se notado depois uma melhoria dos resultados. “Note-se que o resultado líquido do primeiro trimestre de 2019 foi de – €110,7 milhões, tendo melhorado para -€9 milhões no segundo trimestre verificando-se a tendência de recuperação”.

A TAP no seu comunicado salienta ainda a recuperação da ME Brasil.

“O primeiro semestre de 2019 foi marcado por um período globalmente negativo para a aviação comercial na Europa, tendo os resultados da TAP nesse período acompanhado a tendência de decréscimo verificada nas demais companhias aéreas europeias de bandeira”.

Na parte final do seu comunicado a TAP sublinhou que apesar do contexto, a “atingiu um novo recorde no número de passageiros, tendo transportado 7,9 milhões de clientes nos primeiros seis meses, um crescimento de 4,8% face ao período homólogo”.

A companhia investiu “na expansão e renovação da frota prosseguiu com a entrada de 15 aeronaves de última geração (NEO) e a saída de cinco aeronaves antigas.

Com isso, a frota da TAP totalizou 106 aviões no fim do semestre”. As novas aeronaves, salienta a companhia, possibilitaram à TAP “expandir-se para oito novos mercados durante o primeiro semestre, com destaque para o início das operações no Médio Oriente (rota de Telavive) e o reforço do investimento nos EUA”.