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TAAG tem novo conselho de administração


 

Os acionistas da companhia aérea angolana de bandeira, TAAG, elegeram hoje um novo conselho de administração presidido por Ana Francisca da Silva Major, um presidente da comissão executiva, quatro administradores executivos e um não executivo, anunciou o Governo.

Ana Francisca da Silva Major foi eleita presidente do conselho de administração, não executiva, Eduardo Farein Soria, presidente da comissão executiva e Rui Paulo Pinto de Andrade Teles Carreira para o cargo de administrador não executivo.

Custódia Gabriela Pereira Bastos, Lisa Mota Pinto, Steve Taverney Azevedo e Isabel de Sousa Godinho foram eleitos administradores executivos.

O Ministério dos Transportes angolano refere, em comunicado de imprensa, refere que a nova direção da TAAG foi eleita hoje em assembleia-geral de acionistas, em virtude da transformação de empresa pública para sociedade anónima.

O Presidente angolano, João Lourenço, exonerou hoje o conselho de administração da TAAG fundamentando a decisão com a necessidade de concretizar o plano de reestruturação da empresa e os seus objetivos estratégicos.

Segundo uma nota da Casa Civil do Presidente da República, cessam funções o Presidente do Conselho de Administração, Helder Preza, o presidente da Comissão Executiva, Rui Carreira, cinco administradores executivos e seus não executivos.

De referir que ontem, 20 de outubro, o Presidente angolano, João Lourenço, exonerou o conselho de administração da TAAG, fundamentando a decisão com a necessidade de concretizar o plano de restruturação da empresa e os seus objectivos estratégicos.

A nota remete os fundamentos da decisão para o Decreto Presidencial nº 186/20, de 17 de Julho, que adequou o valor nominal do capital social da TAAG  e redefiniu a estrutura accionista da empresa, deixando de ser detida totalmente pelo Estado, “havendo necessidade de se concretizar o Plano de Reestruturação” e “incentivar a política empresarial com o propósito de se efetivar os seus objectivos estratégicos”.

A TAAG foi fortemente atingida pelos efeitos da covid-19 na circulação de pessoas, tendo registado uma quebra de 75% no número de passageiros transportados, e acumulou prejuízos na ordem dos 372 milhões de dólares (320 milhões de euros) em 2020.

Segundo ainda a nota do órgão ministerial, a transformação a TAAG surge como “um imprescindível esforço, por parte do seu ainda acionista maioritário, o Estado, para permitir o reposicionamento da companhia, enquanto empresa estratégica de referência nacional e continental”.