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Ryanair transportou 181,8 milhões de passageiros em 2023 e anuncia retirada de voos das agências de viagens online


 

A Ryanair anunciou que transportou 181,8 milhões de passageiros em 2023, ficando assim abaixo da meta que tinha apresentado.

A última informação da low cost apontava para 183,5 milhões de passageiros, que já era uma revisão em baixa da meta estabelecida inicialmente e que era 185 milhões, com a low cost a ‘apontar o dedo’ ao fabricante de aviões norte-americano Boeing, que disse não ter conseguido cumprir o calendário de entregas de aviões na Primavera e Verão do ano passado.

A Ryanair indicou que em 2023 teve um aumento de passageiros em 13% e vendeu em média 94% dos lugares que teve no mercado, melhor dois pontos percentuais que que em 2022.

A mesma informação indica que no último mês de 2023 transportou 12,54 milhões de passageiros, com aumento em 9% ou cerca de um milhão em relação a dezembro de 2022.

A Ryanair indicou ainda que em dezembro de 2023 vendeu 91% dos lugares que teve disponíveis no mercado, menos um ponto percentual que em dezembro de 2022.

No mesmo comunicado a companhia confirmou que a maioria das grandes agências de viagens online, incluindo o Booking.com, Kiwi e Kayak, deixaram de vender os seus voos no início do mês de dezembro.

A companhia apelida estas empresas de “piratas” e que representam “apenas uma pequena fração” das suas reservas. A Ryanair prevê que a retirada da sua oferta destas plataformas provocará uma quebra de ocupação dos seus voos entre 1% e 2% em dezembro e janeiro, bem como um decréscimo de curto prazo nos yields (preço médio por quilómetro voado).

A Ryanair sublinha que vai responder a esta bem-vinda remoção dos seus voos destes sites “piratas”, reduzindo as tarifas sempre que necessário para encorajar todos os passageiros a reservarem diretamente no seu site, onde terão sempre a garantia de obter as tarifas aéreas mais baixas, sem sobretaxas piratas, informações de contacto falsas, ou outros golpes de preços/reembolso.

A companhia aérea acrescenta que “continua a disponibilizar as suas tarifas em OTAs honestas/transparentes, como a Google Flights, que não adicionam margens de lucro ocultas aos preços da Ryanair e que orientam os passageiros a fazerem as suas reservas diretamente no site.