Depois dos problemas com o pitch excessivo no A321neo, chega a vez do A320neo.
De acordo com a Diretriz de Aeronavegabilidade 2019-0189 da EASA, “Análise e testes laboratoriais do comportamento das leis de controle de voo do A320neo identificaram uma eficiência reduzida da proteção do ângulo de ataque quando o avião é ajustado em configurações e em combinação com manobras específicas comandadas pela tripulação de voo”.
Em declarações ao Simple Flying, a Airbus indicou que o problema do ângulo de ataque do A320neo requer a combinação de quatro condições.
Em primeiro lugar, a aeronave precisa estar com um centro de gravidade deslocado para trás. Em segundo lugar, a aeronave deve estar a ser submetida a uma desaceleração contínua. Em terceiro lugar, a aeronave deve estar em configuração de aproximação ou aterragem. E em quarto lugar, a tripulação deve estar a realizar uma manobra dinâmica de pitch-up (nariz para cima).
Sob essas condições, a aeronave pode entrar numa situação indesejável de pitch-up fora dos parâmetros regulares de ângulo de ataque.
A Airbus garante que em nenhuma circunstância os controles de voo automatizados assumirão os comandos manuais no A320neo.