Hoje João Gomes Cravinho, Ministro da Defesa, presidiu à despedida dos voos do helicóptero na BA11, cujo primeiro voo ocorreu há 57 anos, no dia 18 de junho de 1963, em Luanda, local onde foi entregue às tropas portuguesas.
O titular da pasta da Defesa justificou que os velhinhos Aloutte III “cumpriram os objetivos militares para que foram comprados, combater em África, superando-os depois com a busca e salvamento e no apoio ao combate aos incêndios rurais”, rematou. “Despedimos os Aloutte e damos as boas vindas aos Koala. Que estes cumpram a sua missão, tão bem como os seus antecessores”, desejou Cravinho.
“Este último dos ALIII ainda com capacidade de voo esgota amanhã [quarta-feira] o seu prazo de utilidade e é um momento histórico. Ao fim de 57 anos ao serviço da FAP, retiram-se agora” estes helicópteros “para dar lugar a uma nova geração, o ‘Koala’”, os quais “já começaram a operar”, frisou.
João Gomes Cravinho garantiu que a possível instalação em Beja, de uma Escola Internacional de Pilotos, poderá ser uma realidade em 2022, depois de ultrapassada a pandemia e dos “parceiros militares com interesse na formação, assumam essa posição”, rematou.
Escoltado pelo novo Koala e acompanhado do General Joaquim Borrego, chefe do Estado-Maior da Força Aérea e do Coronel Paulo Costa, comandante da BA11, o Ministro da Defesa “apadrinhou” o último voo dos Alouete III, aeronave que vai passar a fazer parte dos espólio do Museu do Ar.
No âmbito da reorganização das unidades da Força Aérea Portuguesa, face à construção do novo aeroporto de Lisboa, a BA11 recebe esta quarta-feira a Esquadra 101-“Roncos”, de instrução que atua com os Epsilon-T30 de instrução, que procede de Sintra, com 16 aeronaves ligeiras e 70 militares.