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Luís Rodrigues vai tomar posse como presidente do Conselho de Administração (PCA) e presidente executivo (CEO) da TAP esta sexta-feira


 

Luís Rodrigues vai tomar posse como presidente do Conselho de Administração (PCA) e presidente executivo (CEO) da TAP esta sexta-feira.

A aprovação foi dada no dia 12 de Abril em Assembleia Geral de acionistas, na qual o Estado se faz representar pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças. Nesta reunião também adoptadas as decisões finais sobre os procedimentos legalmente previstos para a destituição dos titulares dos cargos acima referidos, cujo último dia em funções será hoje.

O comunicado do Governo indica que “ficam assim reunidas as condições para que a TAP inicie uma nova etapa, capaz de assegurar o foco na implementação bem-sucedida do plano de reestruturação da empresa, para a qual o contribuo diário de todos os trabalhadores é imprescindível”.

Os sindicatos representativos dos trabalhadores da TAP exigiram, em carta aberta ao novo presidente, o fim dos cortes salariais e a reintegração dos funcionários despedidos para que seja restabelecida a paz social na companhia aérea.

Na carta aberta hoje divulgada, os sindicatos desejam sucesso a Luís Rodrigues (que toma posse esta sexta-feira), a quem pedem uma reunião em breve, e que pode contar com os trabalhadores para serem “parte da solução” e “em conjunto elevar a TAP ao patamar que merece”.

Para os sindicatos, a entrada da nova administração da TAP é o “momento ideal para acabar com matrizes ideológicas e gestão algorítmica de má memória para todos, que apenas serviram para estrangular a vida dos trabalhadores do Grupo TAP”.

Dizem que os trabalhadores querem “lutar para restituir a credibilidade da companhia que foi irremediavelmente abalada”, por culpa “da administração cessante bem como dos governantes”, e que o estado atual da empresa obriga a “medidas sérias e concretas que garantam a paz social”.

No imediato, exigem “o fim dos ATE [acordo temporário de emergência], o fim dos cortes e dos congelamentos salariais, a reversão das denúncias dos AE [Acordos de Empresa], bem como a reintegração dos trabalhadores alvo do despedimento coletivo”.

O gestor, que liderava a SATA, foi escolhido pelo Governo para substituir Christine Ourmières-Widener e Manuel Beja, que foram demitidos.