O lançamento da Uganda Airlines (Entebbe / Kampala) foi adiado devido a uma disputa entre o conselho interino da start-up e a sua equipa de implementação.
Citando fontes familiarizadas com os desenvolvimentos, o jornal da África Oriental disse que o presidente ugandês Yoweri Museveni interveio numa tentativa de colocar de volta o projecto multi-milionário apoiado pelo Estado.
O relatório solicitado pelo Estrado do Uganda, indica que os atrasos foram atribuídos ao conselho provisório; que é formado principalmente por funcionários públicos e não a outras situações como o recrutamento e treino de pilotos.
O governo planeava concluir a certificação e lançar a companhia aérea em abril, mas, devido a divergências sobre cinco cargos técnicos importantes – entre eles o piloto-chefe, director de operações e director de manutenção – essa data foi adiada para junho.
À luz da ausência desse pessoal e da falta correspondente de um COA (Certificado de Operador Aéreo), a companhia aérea não pôde receber a sua primeira aeronave – CRJ-900s.
A entrega do primeiro dos jatos regionais da Bombardier deveria ter ocorrido em janeiro. A nova data está marcada para 23 de fevereiro, com os três CRJs restantes em março, julho e setembro.
Embora a companhia esteja paralisada pela falta de licença, fontes disseram ao jornal que o Governo de Uganda firmou um Memorando de Entendimento (MOU) com a Airbus (AIB, Toulouse Blagnac) para dois A330-800 no final de dezembro.
