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Hifly vai operar segundo voo de repatriamento entre Caracas e Lisboa

 

Portugal vai repatriar esta sexta-feira mais 200 cidadãos nacionais que ficaram retidos na Venezuela devido à quarentena preventiva da covid-29, disse o cônsul-geral de Portugal em Caracas.

“São à volta de 200 portugueses que vão viajar neste voo, a esmagadora maioria com destino ao Funchal. Temos cerca de 40 italianos, alguns venezuelanos e espanhóis, no voo do dia 31 (sexta-feira)”, disse Licínio Bingre do Amaral.

O voo será novamente operado pela HiFly.

Em junho a HiFly realizou o primeiro voo de repatriamento entre Caracs e Lisboa, tendo transportado 184 portugueses e 183 outros cidadãos europeus.

Em declarações à agência Lusa, o diplomata explicou que para as pessoas que pretendam ser repatriadas da Venezuela “continua a ser obrigatório que tenham residência” em Portugal.

Licínio Bingre do Amaral admitiu haver “umas ligeiras exceções”, como “de pessoas que têm uma situação de saúde muito complicada e têm de ir fazer tratamento médico”.

“Isso são exceções que nós permitimos”, salientou.

Questionado sobre como tem sido o relacionamento com as autoridades venezuelanas na coordenação, com Portugal, deste voo, o segundo organizado pelos consulados portugueses, o cônsul-geral respondeu existir “colaboração total”.

“Desde o Ministério dos Negócios Estrangeiros venezuelano à vice-presidência, na parte da autorização dos voos, tem sido excelente. E o vice-ministro dos Transportes Aéreos, o almirante Vieira Acevedo, tem sido muito, muito, colaborador e deu-nos todo o apoio para a elaboração dos voos até este momento”, adiantou.

Desde março, 257 portugueses foram repatriados da Venezuela, 181 deles em 13 de junho, num voo organizado por Portugal.

Pelo menos 76 portugueses regressaram a Portugal noutros voos organizados pela União Europeia, Espanha e França.

O novo voo, organizado por Portugal, está marcado para a próxima sexta-feira e “o custo de cada bilhete de avião é de 821 euros”, afirmou Licínio Bingre do Amaral.

Apenas os cidadãos comprovadamente residentes em Portugal ou noutro país europeu tiveram acesso à compra de bilhetes.

Os portugueses que queiram ser repatriados deverão informar o consulado e enviar uma fotocópia do passaporte português e, no caso dos cidadãos com dupla nacionalidade, também uma cópia do passaporte venezuelano.

Devem ainda apresentar comprovativos de residência em Portugal ou noutro país europeu, indicar a cidade e morada completa onde se encontram atualmente na Venezuela, um endereço de ‘e-mail’ e números de telefones fixos e de telemóvel.