O Grupo Lufthansa anunciou hoje que registou um lucro líquido de 791 milhões de euros em 2022, lucros antes de impostos e juros foram de 1.509 milhões de euros, recuperando de um prejuízo de 2.191 milhões de euros no ano anterior e superando as suas previsões.
A faturação da empresa registou um crescimento de 95%, alcançando 32.770 milhões de euros ao longo do ano, dos quais 25.846 milhões de euros são referentes ao tráfego aéreo (subida de 118%).
O presidente executivo da Lufthansa, Carsten Spohr, citado pela Efe, assinalou que o objetivo é agora alcançar um aumento claro dos lucros ao longo do ano.
Os analistas estimam que em 2022 o grupo alemão possa alcançar lucros de 1.650 milhões de euros.
Em 2022, o grupo Lufthansa transportou 102 milhões de passageiros, mais do dobro que em 2021 (47 milhões).
A Lufthansa foi salva da falência pelo Governo alemão em junho de 2020, depois de ter sofrido perdas maciças devido à pandemia da covid-19. O Grupo recebeu uma ajuda de nove mil milhões de euros, que previa uma participação pública de 20%, que foi sempre considerada temporária pelas autoridades públicas, e que devia cessar assim que a situação melhorasse.
Em setembro, o Estado alemão vendeu as últimas ações que detinha do grupo.
A Lufthansa assumiu, na apresentação dos resultados de 2022, interesse na aquisição da TAP, depois da Air France-KLM ter reiterado o mesmo em fevereiro e do grupo IAG, dono da British Airways e da Iberia, estar igualmente a acompanhar o que está a acontecer na companhia aérea portuguesa.
Esta semana o Grupo Lufthansa anunciou também que assinou um acordo para expandir a sua frota em 10 Airbus A350-1000s e 5 Airbus A350-900s. Com este pedido firme de aeronaves widebody de última geração, a companhia aérea continuará a sua trajetória de descarbonização.
O grupo de aviação Lufthansa é formado pela companhia aérea alemã Lufthansa, a Austrian Airlines, a Swiss Swiss, Brussels Airlines e a Eurowings.