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Governo de Cabo Verde pediu à TAP aviões maiores nos voos para São Vicente

 

O Governo de Cabo Verde anunciou que solicitou à TAP para operar com aviões de maior capacidade na sua rota entre Lisboa e São Vicente, para responder às necessidades de transporte de carga da ilha.

De referir que normalmente a rota é operada com equipamento A320/neo ou A321/neo.

A informação foi transmitida hoje no parlamento, na cidade da Praia, pelo ministro dos Transportes e Turismo de Cabo Verde, José Gonçalves, ao ser questionado pela oposição sobre os voos para o Aeroporto Internacional Cesária Évora, no Mindelo, São Vicente, servido por voos internacionais regulares apenas da TAP.

“Nós falámos com todos os exportadores e importadores de São Vicente que dependem do transporte de mercadoria, mas o problema que se põe é que não há suficiente volume para garantir voos comerciais”, reconheceu José Gonçalves.

Acrescentando que a TAP é a única companhia “que faz com regularidade Lisboa – São Vicente”, pois a companhia cabo-verdiana Cabo Verde Airlines opera apenas a partir do hub da ilha do Sal, o ministro disse que esses voos são assegurados com aviões que “não têm espaço para nada”.

“Esse é o problema. Nós já interviemos junto da TAP, eu estive com o chairman da TAP pessoalmente, com o nosso embaixador em Portugal, para vir a haver a colocação de aviões de maior porte que possam dar vazão a essa necessidade e ficaram de considerar”, disse o ministro.

Anteriormente, a rota era operada pelos TACV mas o abandono desta rota foi decidido pela Administração da Cabo Verde Airlines, companhia que resultou da privatização da TACV, mas ainda em 2019 o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, chegou a anunciar, que a companhia voltaria a ter voos diretos de Lisboa para São Vicente.