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Flybe pela segunda vez encerra as suas operações


 

A “nova vida” da companhia aérea regional Flybe, no Reino Unido, foi curta.Esta sexta-feira, dia 27 de janeiro, o Supremo Tribunal britânico nomeou dois administradores de insolvência David Pike e Mike Pink, para gerir os processos da empresa nesta nova insolvência, nove meses após voltar a voar, sob o controle de novos sócios

Perante esta situação a companhia suspendeu toda a sua atividade colocando um aviso no seu site:

“Lamentamos confirmar que Flybe foi colocada em administração. David Pike e Mike Pink da Interpath Advisory foram nomeados administradores conjuntos.

Lamentavelmente, a Companhia encerrou as suas atividades. Todos os voos da Flybe de e para o Reino Unido foram cancelados e não serão reprogramados. Se pretender voar com a Flybe hoje ou no futuro, NÃO SE DIRIJA AO AEROPORTO, a menos que tenha um voo alternativo com outra companhia aérea. Infelizmente, não podemos providenciar voos alternativos.

Se tiver uma reserva vendida por um intermediário (não diretamente com a Flybe) que inclua viagem Num voo da Flybe, entre em contato com a companhia aérea ou agente de reservas para confirmar se há algum impacto nos seus planos de viagem.

Eles poderão ajudar com planos alternativos. Mais informações podem ser encontradas em www.flybe.com

Lamentamos profundamente qualquer inconveniente que isto possa causar. Gostaríamos de agradecer a todos os nossos clientes maravilhosos pelo seu apoio. Foi um prazer e privilégio absoluto servi-lo.”

Atualmente a companhia tinha uma frota composta por 13 aeronaves Dash Q400.

De recordar que no dia 4 de março de 2020, na altura a maior companhia aérea regional da Europa, a Flybe suspendeu todas as suas operações esta noite.

O voo BE7308, foi o último da companhia, tendo deixado mais de 2.300 funcionários sem trabalho.

Um ano antes de entrar na primeira insolvência, a companhia tinha sido comprada por um consórcio liderado pela Virgin Atlantic e o Stobart Group e o fundo de hedge americano Cyrus Capital.

Na altura apesar dos proprietários terem investido pelo menos 100 milhões de libras, o dinheiro não foi suficiente para controlar a grave crise financeira que a companhia estava a passar.

A disseminação contínua do coronavírus, terá sido a “gota de água” para a companhia.