
No passado sábado, 8 de janeiro, um Boeing 737-8200 da Ryanair foi interceptado por dois caças F16 da Força Aérea Portuguesa, que estavam em alerta na base de Monte Real, em Leiria
Tratou-se do B737-8200 com a matrícula EI-HAW que estava a realizar o voo FR8132 entre o Aeroporto de Stansted, em Londres e o Aeroporto de Gran Canária.
O alerta foi dado depois que a aeronave deixou de responder aos controladores de tráfego aéreo.
O avião foi alvo de interceção sobre o oceano Atlântico e os pilotos da parelha de F16 fizeram o que, na gíria militar, se chama um ‘cockpit check’ – ou seja, verificaram visualmente se havia algum sinal suspeito na cabine de pilotagem do Boeing, como por exemplo uma situação de sequestro aéreo ou de pilotos desmaiados.
A situação foi despistada como falso alarme, as comunicações estabelecidas e o voo comercial seguiu rumo ao seu destino, enquanto os F16 regressaram a Monte Real.
De acordo com a NATO, tratou-se do primeiro ‘scramble’ (saída de aviões caça em alerta) do ano das equipas de policiamento aéreo do território da Aliança Atlântica.

