A Embraer anunciou hoje que entregou 181 aeronaves em 2023, mais 13% face a 2022, quando a companhia entregou 160 aeronaves.
A carteira de pedidos firmes da Embraer cresceu 1,2 mil milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros) em 2023 em comparação a 2022, atingindo 18,7 mil milhões de dólares (17,2 mil milhões de euros).
De salientar que este é o maior volume registado desde o primeiro trimestre de 2018.
A empresa destacou ainda que enfrenta desafios na cadeia de suprimentos, com atrasos que impactaram o desempenho, e relatou a entrega de 75 aeronaves, sendo 49 executivos (30 leves e 19 médios), 25 comerciais e uma aeronave militar KC-390 no quarto trimestre de 2023.
O segmento de aviação executiva registou uma carteira de pedidos firmes de 4,3 mil milhões de dólares (3,9 mil milhões de euros), uma subida de 400 milhões de dólares (368,5 milhões de euros) na comparação anual.
Em Defesa & Segurança, a Embraer sublinhou que, no final do ano passado, o primeiro KC-390 Millenium na configuração da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) entrou em serviço para a Força Aérea Portuguesa.
Além disso, a companhia fechou negócio com a Coreia do Sul, com a vitória do C-390 Millennium no programa Large Transport Aircraft (LTA) II, processo de licitação pública para fornecimento de novas aeronaves de transporte militar do país asiático.
No setor de aviação comercial, as entregas da família E-Jets da Embraer aumentaram 12% na comparação anual, subindo de 57 jatos em 2022 para 64 em 2023. Os pedidos firmes alcançaram 298 aviões e o montante de 8,8 mil milhões de dólares (8,1 mil milhões de euros) no ano passado, mais 200 milhões de dólares (184,3 milhões de euros) face a 2022.
O segmento de Serviços & Suporte da empresa fechou o ano passado com uma carteira de pedidos firmes de 3,1 mil milhões de dólares (2,8 mil milhões de euros), um aumento de 400 milhões de dólares (368,5 milhões de euros) na base anual, e o maior nível já registado na história dessa unidade de negócios.
