A easyjet anunciou hoje a abertura de cinco novas rotas nos aeroportos portugueses e com destino a Glasgow, Nápoles, Palermo, Barcelona e Toulouse.
De acordo com a companhia esta rotas contribuem para um aumento de 36% da sua capacidade em Portugal para 11,2 milhões de lugares.
O anúncio foi feito pelo responsável da easyjet para Portugal, José Lopes, em conferência de imprensa, em Lisboa, onde comunicou as ligações entre Porto e Nápoles e Palermo (Itália), entre Faro e Barcelona (Espanha) e Toulouse (França) e entre Lisboa e Glasgow (Escócia) para a atividade de verão.
“Com estas cinco, fazemos um total de 25 novas rotas que vamos passar a oferecer no verão de 2023 aqui em Portugal”, disse José Lopes em declarações à comunicação social.
Estas rotas agora anunciadas juntam-se às divulgadas recentemente e eleva para 89 o número de ligações da companhia aérea em Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Porto Santo, tornando 2023 “no ano mais movimentado de sempre da easyjet em Portugal”.
Com este reforço, José Lopes destacou que há também um aumento da capacidade de lugares disponíveis, estando previstos para este ano 11,2 milhões de lugares – “mais três milhões face aos 8,2 milhões do ano passado”.
De igual forma, o responsável enalteceu o crescimento “exponencial desde a pandemia até agora” dos trabalhadores da companhia, estando a decorrer a contratação de pessoal no país que vai permitir passar de 350 face a 2020 para 830 previstos.
Na conferência de imprensa em que destacou que a easyjet tem vindo a fazer “um investimento muito, muito forte” em Portugal, os aumentos previstos da operação e o aumento da quantidade de aviões baseados em Portugal (são agora 19), José Lopes afastou uma subida dos preços dos bilhetes.
Quanto aos ‘slots’ ganhas pela easyjet em Portugal, o responsável da companhia no país esclareceu que não é capacidade nova para infraestruturas e que não representam um aumento de pressão.
“Estes ‘slots’ que estamos a receber em Lisboa não é capacidade nova para infraestruturas. Estes ‘slots’ foram retirados a um player que recebeu ajudas do estado, e outros foram perdidos por outros operadores. É capacidade que já existe, não estamos a exercer mais pressão” sobre as infraestruturas, constatou.