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Delta despediu-se da frota B777

Este sábado, 31 de outubro, o voo 8777 marcou o fim da era dos 777 na frota da Delta, num período sem precedentes para a indústria aérea.

O voo de cinco horas e meia entre Nova Iorque – JFK e Los Angeles incluiu anúncios especiais e mimos a bordo para os passageiros e entusiastas da aviação.

Alguns passageiros reservaram este voo final apenas para ter uma experiência única e fazer parte da história.

Devido ao Covid-19 muitas companhias decidiram antecipar o phase-out de muitas das suas aeronaves e a Delta não foi excepção.

A saída dos Boeings 777-200 da companhia faz parte do programa de redução de custos, sendo substituídos por aeronaves mais modernas, como os A330neo e os A350-900.

No total, a Delta teve na sua frota 18 unidade do B777 em 21 anos, tendo desempenhado um importante papel em voos para a Ásia e América do Sul.

 

O primeiro Boeing 777 da Delta aterrou no Aeroporto Internacional Hartsfield-Jackson em Atlanta no dia 23 de março de 1999, sendo uma das 13 aeronaves encomendadas., num negócio com a Boeing foi avaliado em mais de 1,4 bilhões de dólares.

No dia 1 de maio do mesmo ano voava pela primeira vez o B777, os 277 assentos foram ocupados pela primeira vez, no seu voo inaugural entre Atlanta e Londres.

Projectado para o viajante de longa distância, o 777-232 da Delta ofereceu uma experiência líder de mercado com recursos como assentos 2-2-2 no BusinessElite, apoios para os pés ajustáveis, encostos de cabeça e apoio lombar na Classe Económica.

Com a sua combinação de potência, conforto e silêncio, o 777 estabeleceu o padrão premium para viajantes de negócios em todo o mundo.

O 777 é o terceiro modelo retirado pela Delta nos últimos meses. A companhia realizou o phase-out aos seus Boeing 737-700, após 12 anos de serviços, e aos seus MD88.

A Delta também tem programado a saída dos modelos mais antigos do Boeing 767 e dos Boeing 717.