O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia anunciou que o país vai introduzir no próximo ano a obrigação de serviço público de transporte aéreo inter-ilhas.
“Em 2024, será operacionalizada a obrigação de serviço público de transporte aéreo inter-ilhas com impacto em aumento de frequências para ilhas com mercado interno diminuto como São Nicolau e Maio”, disse o chefe do Governo.
Há vários anos que as ligações aéreas domésticas entre sete ilhas são operadas por uma única companhia, atualmente a angolana BestFly, que comprou a maioria do capital da Transportes Inter-ilhas de Cabo Verde (TICV), antes detida pelos espanhóis da Binter.
De salientar que existem no país muitas críticas sobre a regularidade das viagens e os preços, e casos em que os passageiros têm de suportar o custo de duas viagens aéreas para chegar ao destino, entre outros fatores.
A obrigação de serviço público no transporte aéreo doméstico nas linhas deficitárias, consta do Programa do Governo para a legislatura (2021 a 2026), que quer ainda consolidar o sistema tarifário aprovado em 2019, que criou a tarifa social, tarifas flexíveis e tarifas promocionais e a subsidiação de voos inter-ilhas com escala.