A Cabo Verde Airlines anunciou oficialmente que vai operar com uma segunda aeronave na frota, um Boeing 737-8 MAX.
A possibilidade de uma segunda aeronave já tinha sido falada ao Kiosque da Aviação durante a Bolsa de Turismo de Lisboa.
Para já, a companhia não adianta informação sobre a previsão do phase-in da aeronave.
A TACV retomou as operações, após a suspensão de todas a atividade em março de 2020 devido à pandemia de covid-19, inicialmente com voos apenas entre Praia e Lisboa, desde o final de dezembro de 2021. Com apenas uma aeronave, os voos foram alargados já em 2022 das ilhas de São Vicente e do Sal para a capital portuguesa.
O ministro dos Transportes e do Turismo cabo-verdiano afirmou em novembro que, desde a retoma, a companhia aérea TACV, renacionalizada em 2021, já transportou – até então – 28.000 passageiros e que decorriam negociações para alugar uma segunda aeronave para fazer ligação a Boston.
“A operação para Boston e a operação para o Brasil faz parte do plano da TACV para os próximos tempos. Nós estamos a fazer um esforço enorme (…), o Governo tem estado a dar um apoio e a injetar dinheiro na companhia para poder ligar a companhia com a diáspora, para poder trazer e fomentar cada vez mais esta interligação com a diáspora, no meio de toda esta turbulência”, afirmou o ministro Carlos Santos, ao responder a perguntas dos deputados, no parlamento.
Acrescentou que a TACV estava a negociar com empresas de ‘leasing’ do setor o fornecimento de uma segunda aeronave, para acrescentar ao Boeing 737-700 alugado desde março de 2022 pela companhia de bandeira cabo-verdiana à congénere angolana TAAG e que assegura as ligações de Cabo Verde a Portugal.
Essa segunda aeronave, esclareceu, permitirá retomar as ligações com Boston, nos Estados Unidos da América, onde reside a maior comunidade cabo-verdiana na diáspora, mas também com o Brasil e França.
“Esperemos que o mais brevemente possível consigamos ter esta segunda aeronave para que possamos cumprir esse desiderato que é ligar a diáspora com Cabo Verde. E é com essa visão que o Governo está a apostar na TACV para conseguirmos ter uma companhia que possa impedir o monopólio das linhas internacionais”, afirmou.