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Azores Airlines está a realizar o phase-out do A330 CS-TRY

 

A Azores Airlines iniciou o processo de phase-out do A330 CS-TRY, mais conhecido como “cachalote” que esteve ao serviço da companhia.

Depois de ter estado um grande período parqueado no Aeroporto de Tarbes, em Lourdes, por forma a concluir o período do contrato, o A330 está a receber trabalhos manutenção para substituição do trem de aterragem e por forma a repor a sua aeronavegabilidade.

Dentro de alguns dias o CS-TRY deverá realizar um voo de teste.

De recordar, que esta aeronave ficou conhecida como o “Cachalote” e foi considerado um dos 10 aviões com a pintura mais bonita do mundo.

O lessor da aeronave é a HiFly e falta saber se vai receber uma nova pintura:

A Hifly tem disponível para contratação ACMI o A330 CS-TRY desde 2019.

 

O Dinheiro Vivo noticiava em julho de 2019, que o A330 custou oito milhões de euros à companhia aérea, a operar em 2018. Agora, parada, o valor cai para metade.

“O resultado de exploração do A330 em 2018 (com o avião a voar e dotado de tripulações suficientes) cifrou-se num resultado negativo de oito milhões de euros. O Airbus A330 parado, nas circunstâncias em que se encontra hoje, resulta em metade dos prejuízos anuais acumulados no ano anterior”, mostra uma nota enviada pelo conselho de administração aos trabalhadores da SATA no final de junho, a que o DN/Dinheiro Vivo teve acesso.

Referindo-se a uma “polémica em torno da decisão de parar o A330”, a SATA, liderada por António Teixeira, acrescenta ainda que “o racional, em maior detalhe”, foi explicado a todos os colaboradores da empresa.

No relatório e contas de 2018, a administração já referia a “procura ativa de opções que permitam rentabilizar a referida aeronave”, depois de este avião ter feito disparar a rubrica de despesas de manutenção, que ascendeu a 14,8 milhões, em 2018. No mesmo documento, a empresa justificava ainda uma redução verificada em rubricas de gastos operacionais diretos como é o caso dos combustíveis, da assistência a aeronaves, das taxas aeroportuárias e reservas de manutenção (horas de voo) com “a utilização das novas aeronaves A321, em substituição dos menos eficientes A310 e A330”.