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Grupo SATA apresentou os resultados do 2º trimestre: Azores Airlines com lucro de 2,2 milhões de euros


 

O Grupo SATA apresentou os resultados do segundo trimestre, tendo o resultado líquido do Grupo registado uma melhoria de 16 milhões de euros face ao período homólogo.

Azores Airlines com uma tendência de crescimento de receita consistente, atingindo no 2º Trimestre 2023 75,1 milhões de euros, mais 28,0 milhões de euros quando comparado com o 2ºTrimestre 2022 e mais 32,2 milhões de euros quando comparado com o 2º Trimestre 2019, período pré-pandemia. Este crescimento deveu-se a um conjunto concertado de iniciativas operacionais e comerciais. Verificou-se não só a consolidação das rotas da América do Norte como também o sucesso das novas rotas, como Ponta Delgada Bilbau, que se iniciou a 1 de julho de 2023.

No 1ºSemestre 2023, a Azores Airlines atinge 111 milhões de euros de receita, muito acima do que foi alcançado no mesmo período de 2019, pré-pandemia, +71% e +57,8% quando comparado com o 1ºSemetre 2022.

Para estes resultados contribuiu o aumento significativo de passageiros transportados no 2ºTrimestre 2023, cerca de 383 mil, +39% quando comparado com o 2ºTrimestre 2022 e +43% face ao 2ºTrimestre 2019. A Azores Airlines realizou 2.460 voos, mais 262 voos quando comparado com o período homólogo. A capacidade medida em lugares disponíveis por quilómetro (ASK) aumentou 24% em comparação com o 2ºTrimestre 2022 (e +38% versus 2ºTrimestre 2019). A taxa de ocupação média dos voos (load factor) foi de 86,7% no 2ºTrimestre 2023, +14,6 p.p. face ao período homólogo. De referir que o load factor nas rotas de/para a América do Norte foi de cerca de 87% durante o trimestre, uma melhoria em 14,6 p.p. em relação ao 2ºTrimestre 2022. As rotas de/para a Europa tiveram um desempenho muito significativo atingindo um load factor de 86% no trimestre (vs 57% no 2ºTrimestre 2022).

No 1ºSemestre 2023 a Azores Airlines atingiu 604,3 mil passageiros transportados, +48% quando comparado com o 1ºSemestre 2022 e +44% versus o 1ºSemestre 2019. O aumento do tráfego, em comparação com o 2ºTrimestre 2022, foi impulsionado pelo aumento da conetividade dentro da rede, maior notoriedade da Azores Airlines em mercados estrangeiros e forte procura por parte dos passageiros na América do Norte.

O Grupo sublinha que este segundo trimestre foi marcado por um conjunto de irregularidades, provocadas por questões meteorológicas, atrasos na entrega de aeronaves que estavam em manutenção e outros problemas exógenos à companhia, tendo a Azores Airlines recorrido ao aluguer de aeronaves em regime de ACMI (aluguer de aeronave, tripulação, manutenção e seguros) para colmatar eventuais falhas na frota e garantir o serviço ao passageiro, representando um aumento dos custos com ACMIs em cerca de 5,5 milhões de euros face ao 2ºTrimestre 2022.

Excluindo os estes custos, os custos com fornecimento de serviços externos registaram um aumento de 5,8% face ao 2ºTrimestre 2022 (+2,4 milhões de euros). Os custos com pessoal aumentaram 26% no 2ºTrimestre 2023 face ao 2ºTrimestre 2022, motivado pelo aumento da atividade operacional e pela reposição dos cortes salariais e progressões nas carreiras.

Apesar dos aumentos dos custos, o resultado operacional antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) foi de 11,6 milhões de euros no 2ºTrimestre 2023, que compara com um resultado negativo de 6,2 milhões de euros no 2ºTrimestre 2022.

De destacar que no 1ºSemestre 2023 o EBITDA foi de 2,8 milhões de euros, +17,7 milhões de euros quando comparado com o 1ºSemestre 2022.

Os resultados antes de juros e impostos (EBIT) no segundo trimestre excederam as nossas expectativas, tendo sido positivos em 3,6 milhões de euros, em comparação com 13,1 milhões de euros negativos no mesmo período 2022. No 1ºSemestre 2023 apresentam um valor negativo de 12,6 milhões de euros, melhorando em 15,9 milhões de euros quando comparado com o 1ºSemestre 2022. Página 3 de 4

Apesar do bom desempenho operacional no segundo trimestre e, não obstante do resultado líquido do exercício ter sido positivo em 2,2 milhões de euros no 2ºTrimestre 2023 (+28,7 milhões de euros face ao 2ºTrimestre 2022), no acumulado do primeiro semestre, o resultado líquido é negativo em 20,5 milhões de euros (menos 27,3 milhões de euros quando comparado com o 1ºSemestre 2022 e menos 2,0 milhões de euros quando comparado com o 1ºSemestre 2019). Este resultado deve-se a um primeiro trimestre mais fraco em termos de operação, a elevados gastos financeiros, representado cerca de 8,3 milhões de euros, (apesar de 5,4 milhões de euros abaixo do 1ºSemestre 2022), a custos de reestruturação de 2,3 milhões de euros (resultado de medidas tomadas no âmbito do processo aprovado pela Comissão Europeia, em junho de 2022) e a diferenças cambiais de 1,4 milhões de euros.

 

SATA AIR AÇORES REGISTA AUMENTO DE RECEITA E DE PASSAGEIROS TRANSPORTADOS EM RESULTADO DA INTRODUÇÃO DE UMA SÉTIMA AERONAVE NA FROTA.

A SATA Air Açores apresenta um total de receita no 2ºTrimestre 2023 de 25,7 milhões de euros, o que representa um crescimento de 10% face ao trimestre homólogo e de 39% face ao 2ºTrimestre 2019, período pré-pandemia refletindo, assim, um crescimento da procura, que tem vindo a ser colmatado com a oferta de mais voos e com a entrada ao serviço de uma aeronave adicional em agosto de 2022.

No 1ºSemestre 2023, a Sata Air Açores atinge 45,3 milhões de euros de receita, representando um acréscimo de 38% face ao período pré-pandemia (1ºSemestre 2019) e de +9% face ao 1ºSemestre 2022.

Este acréscimo de receita reflete o aumento do número de voos e dos passageiros transportados, +21% e +19%, respetivamente, face ao 1ºSemestre 2019, representando mais 1.440 voos, o que se reflete em +65,6 mil passageiros. A taxa de ocupação média dos voos (load factor) sofreu, no entanto, um aumento contido quando comparado com o período homólogo, (pelo aumento significativo de capacidade com a introdução de mais uma aeronave), tendo sido de 70,6% no 1ºSemestre 2023, +2 p.p. face ao 1ºSemestre 2022, registando uma redução face o mesmo período de 2019 (-5,0 p.p.).

Do lado dos custos assistiu-se a um aumento de 23% no 1ºSemestre 2023 face ao período homólogo, ou seja, um crescimento superior ao crescimento das receitas e de +38% face ao 1ºSemestre 2019, em linha com o crescimento de receitas face a esse período. O crescimento de custos no 1ºSemestre 2023, face ao período homólogo, 8,6 milhões de euros é resultado, maioritariamente, do aumento dos custos com pessoal, +21,2% motivado sobretudo pela reposição dos cortes salariais durante o período de pandemia, pelas progressões na carreira dos aumentos salariais acordados com as diferentes estruturas sindicais, na maioria para um período de 3 anos (2023-25), custos diretos e comerciais (+1,2 milhões de euros) e custos com manutenção (+1,1 milhões de euros).

Tendo em consideração o aumento dos custos, assistiu-se a uma deterioração do resultado operacional antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) face a 2022, tendo ascendido a 1,2 milhões de euros no 2ºTrimestre 2023, que compara com 2,8 milhões de euros no 2ºTrimestre 2022. No 1ºSemestre 2023 o EBITDA foi negativo em 55 mil euros, que compara com 4,7 milhões de euros no 1ºSemestre 2022.

Também o resultado líquido do exercício apresenta uma deterioração face a 2022, quer no 2ºTrimestre, quer no 1ºSemestre, de 6,3 milhões de euros e 12,9 milhões de euros, respetivamente, tendo como principais fatores não só a deterioração do EBITDA, mas também os gastos de financiamento (+4,4 milhões de euros), os custos de reestruturação (+1,5 milhões de euros) e as diferenças cambiais (+ 1,2 milhões de euros) – valores por referência ao 1ºSemestre 2023 face ao 1ºSemestre 2022.