Um Airbus A380 vazio sobrevoou a Coreia do Sul por algumas horas por dia durante três dias em maio, para permitir manter a certificação de alguns pilotos.
As companhias aéreas estão a tomar medidas extremas para sobreviver à pandemia, com a Asiana Airlines a operar o maior avião comercial do mundo mais de 20 vezes, sem nenhum destino definido, apenas para manter os pilotos certificados.
A Asiana tem uma frota de 6 unidades A380.
A alternativa, seria uma viagem à Tailândia para usar um simulador da Thai Airways International Pcl, mas a viagem foi bloqueada devidos às proibições, disse um porta-voz da Asiana.
“As descolagens e aterragens deste avião custam muito dinheiro, e é um dinheiro que precisa ser usado com sabedoria, especialmente nos dias de hoje”, disse Um Kyung-a, analista da Shinyoung Securities Co. em Seul. “Asiana está em dificuldades, mas também não pode permitir que os seus pilotos percam as suas licenças”.
A maioria dos grandes operadores do A380, como a rival Korean Air Lines da Asiana, possui os seus próprios simuladores.
A Organização Internacional de Aviação Civil forneceu directrizes aos membros do estado sobre como ajudar os pilotos a manter as suas certificações. Os pilotos devem ter descolado e aterrado uma aeronave pelo menos três vezes nos últimos 90 dias para manter a sua licença.