Já descolou de Paris o A380 da HiFly com destino A Hanoi. Depois de um impasse em relação à autorização de aterragem em solo chinês, finalmente foi dada a autorização de voo pelo Governo.
De manhã, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva explicava a demora no voo da Hi Fly. “Esta é uma operação complexa no quadro da concertação europeia e depois há outra coordenação ainda mais complexa, com as autoridades chinesas. Estando a cidade [de Wuhan] de quarentena, estes cidadãos só podem sair com autorização das autoridades de saúde pública e administrativas da China. Essa autorização ainda está em curso e só com essa autorização é que nós podemos dar a operação como bem-sucedida e respirar de alívio”.
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De recordar que a companhia aérea portuguesa Hi Fly foi contratada para fazer o resgate dos cidadãos europeus em território chinês, onde eclodiu o surto do coronavírus.
A diretora-geral de Saúde (DGS), Graças Freitas, indicou que a tripulação envolvida neste voo especial recebeu formação por parte de técnicos que explicaram quais os comportamentos a adotar nestas operações de evacuação.
À partida de França seguem três dezenas de operacionais – entre médicos, autoridades e técnicos de saúde.
Conheça o interior deste avião:
O A380 da Hi Fly está equipado motores Rolls Royce Trent 900 e tem uma capacidade para 471 passageiros distribuídos por três classes. O piso principal tem 12 lugares de primeira classe e 311 de classe económica enquanto que o piso superior tem 60 lugares de classe executiva e 88 de económica. Numa configuração de alta densidade este avião poderá transportar até 853 passageiros.
O A380 está equipado com tecnologia e acabamentos de última geração, contando cada assento com o seu próprio sistema de entretenimento individual da Panasonic eX2, proporcionando aos passageiros variadas possibilidades de entretenimento.
Adicionalmente, a performance deste avião vai ao encontro do compromisso de sustentabilidade da Hi Fly. Produzindo apenas 75 gramas de CO2 por passageiro por quilómetro, o A380 reduz emissões de gás nocivas transportando mais pessoas com um menor impacto para a atmosfera.